Os professores da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal do Cariri (UFCA) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) deflagraram greve, que iniciará no dia 15 de abril. Os professores reivindicam que haja um reajuste salarial.
A paralisação foi debatida durante uma assembleia geral realizada, nesta terça-feira (9), nos jardins da Reitoria da UFC. As entidades estudantis do interior participaram do momento de forma remota. Ao final da reunião, os docentes votaram, totalizando 360 votos favoráveis a greve, 18 contrários e 4 abstenções.
A categoria reivindica reajuste de 22,71%, dividido em três anos, que equivale a aproximadamente 7% em 2024, 2025 e 2026. Já a proposta oferecida pelo governo é de 9%, fracionado em duas vezes em 2025 e 2026, com a primeira parcela paga só no próximo ano.
Quando questionado sobre o assunto, o Ministério da Educação (MEC) declarou que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”.
A pasta ainda indicou que está avaliando as demandas feitas pelos técnicos, que também entraram em greve. “No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes. E, ainda nessa semana, conduzirão reunião da mesa setorial que trata de condições de trabalho” afirma o MEC, em nota.
Greve de professores na UFC, UFCA e Unilab
UFC
Votos a favor: 262
Votos contra: 11
Abstenções: 4
UFCA
Votos a favor: 53
Votos contra: 7
Abstenções: 0
Unilab
Votos a favor: 45
Votos contra: 0
Abstenções: 0
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