O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a partir de terça-feira (16), estará disponível para venda o mapa-múndi que tem o Brasil no centro do mundo. O mapa estará disponível no formato A3 (42,0 x 29,7cm) e pode ser adquirido por R$ 10,00, mais o custo do frete.
O lançamento do mapa ocorreu na semana passada, durante um evento na Casa G20, no Rio de Janeiro (RJ), onde obteve grande sucesso, resultando em muitos pedidos e consultas sobre sua disponibilidade. O mapa-múndi destaca os países que compõem o G20 e os que possuem representação diplomática brasileira, além de incluir informações básicas sobre o Brasil, como população e área.
O IBGE planeja disponibilizar o mapa em tamanhos maiores, como A0 (118,9 x 84,1cm) e A1 (84,1 x 59,4cm), no futuro.
O mapa tradicional
O mapa tradicional utilizado nos livros didáticos tem suas origens na Antiguidade, com civilizações como a Babilônia, a Grécia e Roma desenvolvendo representações cartográficas rudimentares. No entanto, foi durante o período da Idade Média, especialmente com o Renascimento, que os mapas começaram a ganhar maior precisão e se tornaram mais difundidos.
Os primeiros mapas modernos, como conhecemos hoje, foram produzidos durante o Renascimento, com nomes como Ptolomeu e Mercator contribuindo significativamente para a cartografia. Ptolomeu, no século II d.C., compilou conhecimentos geográficos de seu tempo em sua obra “Geographia”, que influenciou muito a cartografia medieval e renascentista.
Durante o Renascimento, o interesse pelo mundo ao redor aumentou significativamente, impulsionado por descobertas geográficas e comércio internacional. Isso levou a uma maior precisão nos mapas, com o desenvolvimento de técnicas de projeção mais avançadas, como a projeção de Mercator, que permitia representar a superfície esférica da Terra em um plano de forma mais precisa.
Com o tempo, o mapa tradicional evoluiu para incluir elementos como linhas de latitude e longitude, legendas, símbolos e cores para representar diferentes características geográficas. Esses mapas tornaram-se peças essenciais no ensino da geografia, sendo amplamente utilizados em livros didáticos para educar estudantes sobre o mundo ao seu redor.
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