Professores de universidades, institutos e centros federais iniciaram uma greve nacional em busca de reajuste salarial e outras demandas. A paralisação, convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), envolve técnicos e professores de todas as instituições federais de ensino. Além disso, o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) também está em greve, com adesão de 360 unidades de ensino em pelo menos 23 estados. A greve ocorre após a rejeição da proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que previa um reajuste de 22,71% em três parcelas até 2026, entre outras demandas não atendidas.

O movimento grevista dos professores afetou outros servidores, que também cobram reajuste salarial. O governo ofereceu apenas a elevação de alguns benefícios, como auxílio-alimentação, assistência à saúde complementar e assistência pré-escolar, a partir de maio deste ano. No entanto, a proposta não contempla a equiparação salarial com os judiciários e legislativos, demanda defendida pelos representantes dos servidores. As entidades ligadas ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) estão realizando assembleias em todo o país para avaliar a proposta do governo e planejar os próximos passos do movimento.

Lista de instituições que aderiram à greve dos professores e servidores

Norte:

• Acre: Servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto Federal do Acre (Ifac) estão em greve.
• Amapá: Adesão à paralisação no Instituto Federal do Amapá (IFAP) e na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).
• Pará: Greve afeta instituições como UFPA, Ufopa, Ufra, IFPA e Unifesspa.
• Rondônia: Universidade Federal de Rondônia (Unir) e Instituto Federal de Rondônia estão paralisados.
• Tocantins: Um campus do Instituto Federal do Tocantins está em greve.

Nordeste:

• Alagoas: UFAL e IFAL estão paralisados.
• Bahia: 17 campi do Instituto Federal da Bahia estão em greve.
• Ceará: UFC, UFCA, Unilab e IFCE estão em greve.
• Maranhão: Servidores da UFMA aderiram à paralisação.
• Paraíba: UFPB, UFCG e IFPB estão em greve.
• Pernambuco: UFPE e UFRPE afetadas pela greve.
• Piauí: Dois campi do Instituto Federal do Piauí e UFPI Campus Teresina estão em greve.
• Rio Grande do Norte: IFRN, Ufersa e UFRN aderiram à paralisação.
• Sergipe: IFS e UFS estão paralisados.

Sul:

• Rio Grande do Sul: UFPel, FURG, UFRGS, UFCSPA, UFSM e campi do Instituto Federal do RS em greve.
• Paraná: UFPR, UTFPR, UNILA, UFFS e IFPR em greve.
• Santa Catarina: UFSC, UFFS, IFC e IFSC estão em greve.

Sudeste:

• Espírito Santo: IFES e UFES estão em greve.
• Minas Gerais: UFJF, UFSJ, UFV, UFMG, UFOP, Cetef, campi do IFMG e IFTM em greve.
• Rio de Janeiro: UFRJ, UFF, UFRRJ, Unirio e Colégio Pedro II afetados pela greve.
• São Paulo: Seis campi do IFSP e UFSCar em greve.

Centro-Oeste:

• Distrito Federal: UnB está paralisada.
• Mato Grosso: UFMT e 18 campi do IFMT em greve.
• Mato Grosso do Sul: IFMS e UFGD estão em greve.
• Goiás: UFG, UFCat, UFJ e campi do IFG em greve.

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