O “Castelo do Harry Potter”, parte da Academia de Direito de Odessa, foi visto em chamas após o ataque
Vídeo: ataque da Rússia na Ucrânia destrói “Castelo do Harry Potter”
Na segunda-feira (29), a região portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, foi alvo de intensos ataques russos, resultando em pelo menos quatro mortes e 27 feridos. Entre os alvos dos mísseis russos, estava um edifício de estilo gótico, localmente conhecido como “Castelo de Harry Potter”, devido à sua semelhança com o Castelo de Hogwarts dos filmes.
O “Castelo do Harry Potter”, parte da Academia de Direito de Odessa, foi visto em chamas após o ataque, causando grande destruição. Enquanto isso, as tropas ucranianas, desarmadas e aguardando por suprimentos militares prometidos por EUA e Europa, têm lutado para resistir aos avanços russos no campo de batalha.
Embora o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tenha anunciado a chegada de novos suprimentos ocidentais, a entrega tem sido lenta. Enquanto isso, as forças russas continuam avançando, tomando o controle de áreas estratégicas no Leste do país, como a aldeia de Semenivka. O cenário de conflito na Ucrânia continua a evoluir, deixando a população local em constante perigo e incerteza.
Vídeo do “Castelo do Harry Potter”
The Famous “Harry Potter Castle” in the Southern Ukrainian City of Odesa was Struck earlier today by what is believed to have been a Russian 9K720 Iskander-M Ballistic Missile equipped with a Cluster Warhead. The Strike has resulted in the Death of at least 5 Civilians and the… pic.twitter.com/wsqGpDrGfE
— OSINTdefender (@sentdefender) April 29, 2024
A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, oficialmente denominada como “Operação Militar Especial na Ucrânia”, representa um grave desdobramento do conflito que começou em 2014. Marcada por uma intensa escalada militar, foi descrita por muitos como o maior confronto militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A guerra resultou em uma crise humanitária sem precedentes, com milhões de ucranianos fugindo do país e enfrentando deslocamentos internos.
Após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e a tomada de parte da região do Donbas por forças separatistas apoiadas pelo governo russo, houve um aumento significativo na presença militar russa ao longo da fronteira com a Ucrânia. Apesar das negações das autoridades russas sobre a intenção de invadir a Ucrânia, os sinais de uma ofensiva iminente tornaram-se evidentes.
Em fevereiro de 2022, a Rússia reconheceu a independência da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk, seguida pelo uso da força militar autorizado pelo Conselho da Federação Russa. Em 24 de fevereiro, Putin anunciou uma “operação militar especial” e tropas russas invadiram a Ucrânia, desencadeando uma série de ataques em todo o país.
A comunidade internacional condenou veementemente a invasão, impondo novas sanções à Rússia, que por sua vez enfrentou uma crise financeira crescente. Milhões de ucranianos foram forçados a fugir de suas casas, desencadeando uma onda migratória sem precedentes. Protestos globais e ajuda humanitária e militar à Ucrânia marcaram as respostas internacionais à invasão, enquanto a Rússia aumentou a repressão interna e elevou as tensões nucleares com o Ocidente.
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