Uma mãe, Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, foi capturada e presa no Paraná após 17 anos de fuga, acusada do assassinato de sua filha, Andréa Rosa de Lorena, em 2007, na cidade de Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O crime, que envolveu asfixia após um almoço familiar, também implicou o padrasto de Andréa, Everson Luís Cilian, que atualmente está sob custódia.
A prisão ocorreu em Marilândia do Sul, após uma denúncia anônima, onde Tânia foi encontrada em uma residência utilizando o nome falso “Lurdes”. Sem oferecer resistência, foi encaminhada ao Sistema Prisional de Apucarana. A detenção teve ampla repercussão após ser divulgada no programa Linha Direta, da TV Globo, e foi recebida com alívio pela família da vítima.
Tânia foi denunciada pelo Ministério Público em 2007 por homicídio triplamente qualificado, mas a denúncia não foi apreciada devido à sua condição de foragida. Seu ex-marido, Everson Luís Cilian, também foi acusado pelo homicídio e se tornou réu em 2023, com julgamento marcado para a próxima semana.
O assassinato de Andréa ocorreu após um almoço em família, onde ela foi enforcada com um fio elétrico e seu corpo escondido sob a cama por dois dias. Antes do crime, Tânia e Everson buscavam a guarda do filho de Andréa, após cuidarem temporariamente dele enquanto ela se recuperava de um acidente de moto. Testemunhas relataram ameaças feitas por Tânia à filha e a luta pela guarda do menino. O ex-marido de Tânia também testemunhou sobre as ameaças à filha e o confronto pela guarda do menino.
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