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MP do Ceará denuncia Ciro Gomes por violência política de gênero contra Janaína Farias

Deputados do PDT na Câmara defendem expulsão de Ciro Gomes do partido

Foto: Reprodução

O ex-ministro Ciro Gomes está sendo denunciado pelo Ministério Público (MP) Eleitoral do Ceará por violência política de gênero contra a senadora Janaína Farias. As declarações machistas e misóginas de Ciro foram base para a acusação feita em 3 de maio. Segundo a promotora eleitoral Sandra Viana Pinheiro, Ciro ofendeu a senadora em três ocasiões, referindo-se a ela como “assessora para assuntos de cama” e “cortesã”.

A denúncia destaca que tais declarações tinham o propósito de constranger e humilhar a senadora, dificultando seu mandato no Senado Federal. O MP considera que Ciro infringiu a lei ao assediar e discriminar uma candidata a cargo eletivo por sua condição de mulher. O crime pode acarretar pena de 1 a 4 anos de prisão, além de multa. O MP não ofereceu a Ciro a possibilidade de acordo de não persecução penal, visto que, em casos de crimes contra a mulher por razão de gênero, essa solução não é aplicável.

Juiz autoriza busca na casa de Ciro Gomes

O juiz da 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Diego Ferreira Mendes, autorizou uma busca por bens na residência do ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) devido ao não pagamento de uma indenização em ação movida pela editora Abril Comunicação, ocorrida em 2018. A decisão, divulgada pelo site UOL e confirmada pelo jornal O GLOBO, estabelece que os agentes estão autorizados a arrombar a residência se necessário, diante da resistência de Ciro em cumprir a obrigação.

Consta nos autos que o homem recebe pensão por morte previdenciária e que, em fevereiro de 2017, foi procurado por correspondentes bancários. Ele então firmou um empréstimo consignado tradicional para pagamento por meio de parcelas fixas descontadas diretamente na folha de pagamento da pensão.

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Recentemente, o TJ-SP também determinou a penhora da monetização dos vídeos de Ciro no Youtube e na venda de seus livros para saldar o montante de R$ 31.121,38, decorrente do processo de 2018 contra a revista Veja, no qual Ciro saiu derrotado e foi obrigado a reembolsar os honorários advocatícios.

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