O aumento na quantidade de capivaras em estados como o Ceará tem sido motivo de preocupação para as autoridades. O Ibama está realizando estudos para conter essa proliferação.
A aparição destes animais em áreas urbanas tem se tornado cada vez mais recorrente, principalmente no lago Jacareí, em Fortaleza. Segundo o biólogo Thieres Pinto, as capivaras não têm predadores naturais nessas áreas, o que favorece sua permanência. “Elas são animais tolerantes à presença humana, então desde que não haja nenhuma ameaça a elas, elas vão permanecer na localidade”, destaca o especialista.
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Moradores locais relatam avistamentos frequentes das capivaras, que emboram sejam inusitados não costumam causar temor. Além da curiosidade popular, há preocupações com questões de saúde pública, como a propagação de carrapatos. “Se fala muito da febre maculosa, que é associada a um carrapato que é bem comum dentro das populações de capivara. “, explica o biólogo.
Ainda segundo Thieres, o microorganismo causador dessa doença não existe no Ceará. “Aqui no estado do Ceará, nós não temos o agente que causa a febre maculosa. Mas as populações de capivara estão espalhando mais esses carrapatos, e caso esse microorganismo chegue aos carrapatos, a gente pode ter um problema de saúde pública grave” declara.
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As capivaras, por serem animais silvestres, são protegidas por lei e não podem ser caçadas. Entretanto, sua crescente população na região metropolitana de Fortaleza tem levantado debates sobre a necessidade de controle.
De acordo com o superintendente do Ibama no Ceará, Deodato Ramalho, é preciso que seja conduzindo estudos quantitativos em parceria com a CEMASC, para identificar medidas para ajugem a gerenciar essa proliferação. Os resultados alcançados seriam então apresentados ao órgão nacional para discussão sobre possíveis soluções para o controle das capivaras.
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