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Servidores da UFC realizam assembleia para fazer balanço da greve iniciada há 2 meses

Servidores da UFC realizam assembleia para fazer balanço da greve iniciada há 2 meses

Foto: reprodução/Adufc

Em assembleias realizadas em diversas universidades federais do país, os servidores se reuniram para discutir os rumos do movimento grevista, que já completou dois meses de paralisação. Em Fortaleza, o encontro ocorreu nos jardins da reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde os participantes debateram os resultados até o momento.

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Durante a reunião os professores e técnicos administrativos expressaram suas preocupações e avaliaram os avanços obtidos desde o início da greve. “Avaliando as conquistas da greve, porque nós tivemos conquistas a partir do momento que a greve começou, o governo começou a acelerar o processo de negociação”, destacou Irenísia Oliveira, presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC).

Greve dos servidores da UFC já completou 2 meses

Os principais pontos de discordância continuam sendo os percentuais de recomposição salarial propostos pelo governo federal. Os professores reivindicam recomposição salarial de 3,68% em 2024, 9% em 2025 e 5,16% em 2026. Enquanto os docentes exigem aumentos graduais nos próximos anos, os técnicos administrativos, parados há três meses, aguardam uma resposta mais satisfatória às suas demandas de reajuste do salário e reestruturação de carreira.

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O governo propôs um reajuste de 9% para 2025 e 4,5% para 2026, mas as categorias consideram as ofertas insuficientes para as necessidades da universidade e das carreiras docentes e administrativas. Em contrapartida, aguardam um posicionamento oficial durante a visita do presidente Lula ao Ceará, prevista para a próxima quinta-feira.

Durante uma visita recente ao estado, o ministro da Educação, Camilo Santana, se posicionou a favor do fim do movimento grevista, argumentando que greves ocorrem quando há falta de diálogo entre as partes envolvidas. Essa declaração, no entanto, foi contestada pelos grevistas, que reforçam a necessidade de mais diálogo e consideração às suas reivindicações.

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