O SAMU, integrante do Ministério da Saúde e gratuito, mantém operações contínuas para atender emergências em Fortaleza. Responsáveis por socorrer vítimas de acidentes de trânsito e pessoas em situações críticas, além das ambulâncias, o serviço também dispõe de socorristas em bicicletas.

A principal forma de acionamento do SAMU é através do número 192. Para que uma ambulância seja deslocada, a solicitação passa pelo procedimento de regulação como explica o diretor-geral do SAMU Fortaleza, Cristiano Rola.

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“Conversar inicialmente com a telefonista, que é preparada para fazer perguntas bem objetivas. Caso essas perguntas se encaixem dentro do nosso protocolo, é encaminhado para o médico regulador, que fica disponível 24h”, explica o diretor. No centro de regulação, médicos avaliam cada chamado para determinar a urgência e o tipo de viatura necessária.

Fortaleza conta com uma frota de 30 ambulâncias distribuídas em 14 bases descentralizadas, garantindo um tempo médio de resposta de 10 minutos. “A maior parte das chamadas são por urgências clínicas”, informa o Cristiano Fortaleza, citando problemas como respiratórios, cardíacos e AVCs.

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Para otimizar o atendimento, é essencial que o solicitante forneça informações precisas. “O solicitante deve estar ao lado da vítima para nos informar o quadro do paciente”, destaca o diretor. “Além do endereço, é importante indicar a via de acesso e um ponto de referência para agilizar o deslocamento da ambulância.”

Além das ambulâncias, socorristas em bicicletas equipadas com desfibriladores atuam na região da beira-mar das 5h às 21h. No entanto, o SAMU enfrenta desafios com cerca de mil chamadas diárias, das quais 20% são trotes. “Trote é crime”, ressaltam os profissionais. “Às vezes são brincadeiras de crianças, outras vezes são chamadas que desviam recursos de situações reais de emergência.”

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