A poluição do Riacho Maceió, localizado em Fortaleza, está sendo investigada pelo Ministério Público e pelo Ibama devido a denúncias de despejo irregular de resíduos. Os impactos ambientais já são visíveis, com resíduos alcançando praias da capital cearense.
O Ministério Público do Ceará recebeu uma denúncia do Ibama sobre tubulações irregulares despejando resíduos no Riacho Maceió. Segundo o mapeamento feito pela Companhia de Água e Esgoto do Estado (Cagece), aproximadamente 1.004 imóveis não estão conectados à rede de esgoto, contribuindo para o problema.
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“Serão adotados dois procedimentos distintos: no Ministério Público, para investigar o crime ambiental, e no IBAMA, para apurar do ponto de vista administrativo a autoria da agressão ambiental e aplicar as multas correspondentes aos responsáveis identificados pelo crime”, esclarece Deodato Ramalho, superintendente do Ibama.
A audiência convocada resultou em medidas concretas: “A AGFE, junto com a Cagece e Ambiental Ceará, realizará fiscalizações para identificar ligações clandestinas no Riacho Maceió, seja na Galeria Pluvial ou diretamente no leito do Rio”, explica Ann Celly Sampaio, promotora de justiça.
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Um estudo da Universidade Federal do Estado revelou que a poluição está contaminando a praia do Meireles, tornando-a imprópria para banho.
A Cagece informa que já disponibilizou o mapeamento da rede de esgoto do entorno do Riacho Maceió. Além disso a companhia declarou que as regiões que não possuem sistema de coleta de esgoto estão dentro do cronograma de universalização do acesso ao sistema de esgotamento sanitário. Enquanto isso, os moradores são responsáveis pelo descarte adequado do esgoto doméstico.
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