A crescente incidência de síndromes respiratórias agudas graves tem colocado as autoridades do Ceará em estado de alerta. Apenas neste ano, já foram registrados 6.800 casos dessas enfermidades, acendendo o sinal de precaução na saúde pública estadual.

A vacinação continua sendo destacada como a melhor estratégia de prevenção. No entanto, dados atuais revelam que menos de 57% do público-alvo recebeu imunização contra o H1N1, uma das cepas circulantes dessas doenças.

As infecções por gripe geralmente apresentam aumento durante o primeiro semestre do ano, com o vírus se disseminando rapidamente. A necessidade de manter as vacinas atualizadas é crucial para evitar complicações respiratórias sérias.

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A vacina contra o H1N1 é essencial, pois essa cepa do vírus influenza pode causar febre, tosse, dores musculares, fadiga e congestão nasal.

Até o momento, os postos de saúde do estado atenderam cerca de 65 mil pessoas com síndromes gripais, incluindo casos de H1N1. Apesar do cenário atual ser considerado estável, a circulação do vírus está em níveis baixos e espera-se uma diminuição ainda maior no segundo semestre, conforme informações da Secretaria de Saúde do Estado.

Casos graves de H1N1 podem levar a complicações como pneumonia e, em alguns casos, até mesmo à morte, principalmente em grupos de risco como idosos e pessoas com doenças crônicas.

“O grande problema da influência em si e todos os seus sorotipos, que H1N1 é um deles, é justamente a capacidade, vamos dizer, de debilitar mais. a gripe passa a ser um pouquinho mais forte e, logicamente, em algumas populações, que a gente chama de populações de risco, o potencial de ter gravidade, de necessitar, por exemplo, de um UTI, de necessitar, logicamente, de ter um quadro mais grave e necessitar de cuidados mais intensos”, explica Luciana Passos coordenadora das Redes de Atenção Primária.

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A vacinação contra o vírus está amplamente disponível em todos os postos de saúde do Ceará, porém a cobertura vacinal em Fortaleza está atualmente em 57%, mas a meta estabelecida para o público-alvo é de 90%. Para aumentar essa cobertura, está programado para o próximo sábado (27) o dia D de vacinação contra diversas doenças, incluindo a gripe.

A importância de um alto índice de vacinação reside na redução da gravidade dos sintomas e na diminuição de complicações, proporcionando uma proteção eficaz à população contra surtos de doenças respiratórias.

“Se a gente tem um ano vacinal bom, o ano seguinte a nossa sazonalidade vai ser boa. Então, justamente por quê? Porque ela vai ter uma população com sintomas mais leves, quase mais curtos, sem complicações, e é o que define, logicamente, eu acho que é o principal mecanismo da gente se proteger e, logicamente, proteger o nosso sistema, vamos dizer, de excesso, de caso de necessidade da nossa população”, acrescenta Luciana.

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