A carnaúba, conhecida como a “Árvore da Vida” no Nordeste Brasileiro, é uma planta icônica e fundamental para o estado do Ceará. Presente na bandeira cearense, a carnaúba não é apenas um símbolo, mas uma fonte vital de recursos e economia local.
A planta, que pode atingir até 15 metros de altura, é famosa pela cera extraída de suas folhas, utilizada em uma variedade de produtos, desde cosméticos e remédios até plásticos, papel, tintas, discos de vinil e baterias. Além disso, sua madeira é empregada em construções e suas fibras são usadas na confecção de redes, chapéus, cestos e outros itens de artesanato, fundamentais para a economia regional.
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A Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Ceará e a Superintendência de Meio Ambiente (CEMASSE) tornaram a carnaúba uma espécie protegida por lei. A extração da planta é restrita e só é permitida com autorização dos órgãos ambientais. “A derrubada da carnaúba é totalmente proibida porque afeta não apenas a palmeira, mas todo o contexto ambiental e social em que ela está inserida”, explica Marília Nascimento, coordenadora de projetos da Associação Caatinga.
O Ceará se destaca como um dos maiores produtores de pó e cera de carnaúba do mundo, evidenciando a importância econômica da planta para a região. “As palhas da carnaúba contêm um pó cerífero que, após processamento, é utilizado em vários produtos da indústria, incluindo a farmacêutica, alimentícia e de cosméticos”, afirma Nascimento.
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Além de seu valor econômico, a carnaúba também é objeto de estudos científicos que investigam as aplicações da planta na medicina. “A cera da carnaúba é utilizada para revestir alimentos, aumentando sua vida útil nas prateleiras. Pesquisas também exploram seu potencial no tratamento de doenças como o câncer”, revela a coordenadora de projetos da Associação Caatinga.
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