Nesta quarta-feira, 11 de setembro de 2024, o mundo recorda os 23 anos do ataque contra os Estados Unidos, coordenado pela Al-Qaeda. Naquele fatídico dia, 19 terroristas sequestraram quatro aviões comerciais, colidiram intencionalmente dois deles contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova York, e outro contra o Pentágono, em Washington D.C.
O quarto avião caiu em um campo aberto na Pensilvânia após alguns passageiros e tripulantes tentarem retomar o controle da aeronave dos sequestradores. Anualmente, pessoas ao redor do mundo relembram os eventos de 11 de setembro, com a intenção de homenagear as vítimas que perderam a vida durante os ataques e suas consequências.
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Confira alguns fatos sobre o ataque de 11 de setembro de 2001
1. Total de mortos
De acordo com o The Washington Post, os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 resultaram na perda de 2.996 vidas. Esse número abrange sequestradores, passageiros, pilotos e tripulação dos aviões, incluindo 2.606 mortes no World Trade Center e arredores, além de 125 no Pentágono.
Inicialmente, 2.751 vítimas foram contabilizadas logo após os ataques. No entanto, em 2007, esse número foi revisado para incluir mortes relacionadas a doenças causadas pela exposição à poeira e toxinas dos atentados. Infelizmente, a contagem continua a crescer. Em 2019, o total de mortos no World Trade Center aumentou para 2.753, elevando o total geral de fatalidades nas áreas afetadas para 2.996.
2. Sobreviventes
Apenas 15 pessoas escaparam da Torre Norte antes do colapso, e 18 sobreviveram na Torre Sul. No Pentágono, a taxa de sobrevivência foi significativamente maior, enquanto não houve sobreviventes nos quatro aviões sequestrados.
3. Passageiro mais jovem e mais velho
A passageira mais jovem entre os quatro voos sequestrados em 11 de setembro de 2001 foi Christine Hanson, de apenas 2 anos e meio, que viajava no voo 175 da United Airlines com destino a Los Angeles. Ela estava indo para sua primeira viagem à Disneylândia com seus pais, Peter e Sue Kim Hanson.
O passageiro mais velho foi Robert Norton, de 82 anos, que estava no voo 11 da American Airlines.
4. Sangue foi doado após o 11 de setembro
Após os ataques, foram doados 1,5 milhão de litros de sangue em todo o país, com 36 mil litros apenas na área de Nova York.
5. Os passageiros que morreram no 4º voo representam 1/5 da população do local onde caiu
40 passageiros e tripulantes que estavam a bordo do voo 93 da United Airlines morreram quando o avião caiu em um campo perto de Shanksville, na Pensilvânia. Teoriza-se que os sequestradores tenham derrubado a aeronave depois que os passageiros tentarem retomar o controle do avião.
Os 40 passageiros representavam cerca de um quinto da pequena população da região onde o avião caiu.
6. O 11 de setembro não foi o primeiro ataque terrorista ao World Trade Center
O World Trade Center já havia sido alvo de um ataque em fevereiro de 1993, quando uma van explodiu sob a Torre Norte, resultando em seis mortes. O ataque foi planejado por terroristas da Al-Qaeda, incluindo Ramzi Yousef.
7. Apenas 60% das vítimas foram identificadas
Segundo o Gabinete do Prefeito de Nova York , apenas 60% das vítimas do WTC foram identificadas até 2023. Isso significa que 40% das vítimas permanecem sem identificação.
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8. Fundo de Compensação às vítimas
O Fundo de Compensação às Vítimas de 11 de Setembro (VCF) foi criado para compensar os danos físicos e mortes causadas pelos ataques e pelos esforços de remoção de escombros. O VCF já pagou mais de 12 bilhões de dólares a mais de 53 mil pessoas, com um número crescente de mortes relacionadas a doenças decorrentes dos ataques.
9. Foi a primeira vez que todos os voos dos EUA foram cancelados
Após os ataques, a Administração Federal de Aviação ordenou que todos os voos comerciais fossem cancelados. Foi a primeira vez na história dos EUA que os céus ficaram totalmente livres de aviões.
10. Foi o evento noticioso ininterrupto mais longo da história americana
Às 9h59 da manhã na cidade de Nova York, a Torre Sul desabou. A Torre Norte seguiu às 10h28, 102 minutos após a primeira colisão de aeronaves. Àquela altura, milhões de americanos estavam assistindo à tragédia se desenrolar ao vivo na TV.
Algumas das principais redes americanas exibiram cobertura contínua dos ataques de 11 de setembro por 93 horas seguidas, tornando o 11 de setembro o mais longo evento de notícias ininterruptas da história americana. E imediatamente após os ataques, as emissoras pararam de exibir anúncios – a primeira vez que tal abordagem foi adotada desde o assassinato do presidente Jonh Kennedy, em 1963.
11. Recompensa pela captura de Osama Bin Laden
Os EUA ofereceram uma recompensa de até 25 milhões de dólares por informações que levassem a captura de Osama Bin Laden, que foi morto em 2011.
Nos três meses que precederam o 11 de setembro, a CIA enviava cerca de 300 nomes por mês para as agências responsáveis pelo monitoramento de terroristas. Em setembro, esse número aumentou para quase mil, e em outubro subiu para 1.400. Depois disso, a quantidade se estabilizou em menos de 900 nomes por mês.
12. Comemoração após morte de Bin Laden
Milhares de pessoas foram às ruas nas proximidades da Casa Branca e em Nova York, na madrugada do dia 2 de maio de 2011, acenando bandeiras dos EUA, cantando e buzinando para comemorar a morte de Osama Bin Laden. Quase dez anos após os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, os norte-americanos viram a morte do arquiteto do plano como motivo para festejar e encerrar um ciclo.
No Marco Zero, onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center, milhares de pessoas entoaram o hino nacional dos EUA, estouraram champanhe, beberam garrafas de cerveja e jogaram rolos de papel higiênico para o alto. Outra grande multidão se reuniu na Times Square, também em Nova York.
A notícia da morte de Bin Laden foi divulgada oficialmente por Barack Obama em um pronunciamento histórico. Pouco após o anúncio, uma multidão se reuniu em frente à Casa Branca em Washington, portando bandeiras americanas e comemorando.
13. Aço do World Trade Center foi transformado em memorial
Cerca de 200 mil toneladas de aço desabaram quando as Torres Norte e Sul do World Trade Center colapsaram. Durante anos, grandes volumes desse material foram mantidos em um hangar no Aeroporto JFK, em Nova York. Parte do aço foi reciclada e comercializada, enquanto diversas organizações ao redor do mundo o exibem em memoriais e museus.
Duas vigas de aço cruzadas, que foram recuperadas dos escombros do Marco Zero e se assemelham a uma cruz cristã, foram incorporadas ao Memorial e Museu do 11 de Setembro, inaugurado em 2012. Atualmente, no local das torres, existe um memorial dedicado às vítimas dos ataques.
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