Antônio Carlos Xavier de Sousa foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão pelo assassinato do surfista Antônio Josele Miranda da Costa Júnior, em maio de 2022. O crime, ocorrido após uma discussão na saída de um bar no bairro Varjota, em Fortaleza, teve como motivação o envolvimento de Antônio Josele ao tentar ajudar uma mulher que estaria sendo agredida pelo acusado.
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Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 29 de maio de 2022, o surfista presenciou Antônio Carlos e Dário César Marques da Silva em um ato de violência contra uma mulher. Ao tentar intervir, Antônio Josele iniciou uma discussão com os dois, que acabou evoluindo para uma briga física. A discussão prosseguiu até o estacionamento, onde, segundo as imagens das câmeras de segurança, a vítima entrou em luta corporal com um dos homens. Durante o confronto, Antônio Carlos, que possuía uma arma de fogo no veículo, efetuou disparos contra o surfista, tirando-lhe a vida.
Homem é condenado a 18 anos de prisão por morte de surfista após discussão em Fortaleza
O julgamento ocorreu na 2ª Vara do Júri de Fortaleza, onde o Conselho de Sentença considerou Antônio Carlos culpado, aplicando a pena com a qualificadora de motivo fútil, além de condená-lo por porte ilegal de arma de fogo. Além da pena de prisão, Antônio Carlos foi condenado a pagar uma indenização de R$ 13.500 à família da vítima. Ele não terá o direito de recorrer em liberdade.
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No mesmo caso, Dário César Marques da Silva, que também havia sido acusado de participação no crime, foi absolvido pelo júri. Em julgamento ocorrido em 31 de outubro, o Conselho de Sentença aceitou a defesa de Dário César, que argumentou que ele não estava armado e não participou diretamente do homicídio. Imagens de segurança revisadas pelo Ministério Público também corroboraram a tese de que Dário não atirou na vítima.
Dias após o assassinato, Antônio Carlos e Dário César foram localizados e presos durante uma operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no distrito de Patacas, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. Segundo a Polícia Civil, ambos foram inicialmente autuados em flagrante por homicídio e também investigados por envolvimento em organizações criminosas. As investigações indicaram ligações dos dois com grupos criminosos da região, o que também ajudou na decisão do Ministério Público em prosseguir com as acusações.
Jacqueline Miranda, irmã de Antônio Josele, lamentou a perda do irmão, ressaltando que ele foi morto enquanto tentava proteger uma mulher que estava sendo assediada e agredida próximo a um complexo gastronômico na Varjota.
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