BRASIL

Caso de envenenamento no Piauí tem mais uma criança morta e dois internados

Agora são oito membros da mesma família mortos contaminados pelo veneno conhecido como chumbinho

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23 de janeiro de 2025
Estadão Conteúdo

Maria Gabriela Fontenele da Silva, de 4 anos, morreu após ter comido alimentos envenenados no dia 1º de janeiro em Parnaíba, no Piauí. A direção do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) confirmou a morte da criança, que estava na UTI Pediátrica há mais de 20 dias. Agora são oito membros da mesma família mortos contaminados pelo veneno conhecido como chumbinho

Caso de envenenamento no Piauí tem mais uma criança morta e dois internados
Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira, 23, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender Maria Jocilene, ex-nora e vizinha de Maria dos Aflitos, avó das crianças, e o filho dela de 11 anos, que passaram mal depois do café da manhã, com os mesmos sintomas dos que já tinham sido internados contaminados pelo veneno e morreram. As outras vítimas são a mãe de Gabriela, Francisca Maria da Silva, e os irmãos: Igno Davi Silva e Maria Lauane Fontenele, e o tio, Manoel Leandro da Silva

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Caso de envenenamento no Piauí

Antes, já haviam morrido outros dois irmãos Ulisses Gabriel e João Miguel, além do pai das crianças. A polícia solicitou a exumação do corpo dele para averiguar se a causa mortis bate com os demais membros da família. O acusado de todos esses envenenamentos é o companheiro de Maria dos Aflitos, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, que está preso preventivamente.

Já a doméstica Lucélia Maria da Conceição, acusada anteriormente de envenenar e matar Ulisses e João Miguel, foi solta, porque o laudo do exame pericial não confirmou a presença de veneno nos cajus que as crianças comeram e depois morreram.

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Segundo o advogado de defesa dela, Sammai Cavalcante, a audiência de instrução e julgamento, onde ele pede a absolvição sumária de Lucélia, deveria acontecer nesta quinta-feira, 24, mas foi adiada para o dia 17 de março a pedido do Ministério Público do Estado. A Promotoria afirmou aguardar novas diligências sobre o caso, que agora corre em segredo de Justiça.

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