MEIO AMBIENTE

Peixe “diabo negro” é avistado pela 1ª vez próximo da superfície e sob à luz do dia; vídeo

A razão para a presença do peixe em águas tão rasas ainda é incerta

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10 de fevereiro de 2025
Portal GCMAIS

Um peixe “diabo negro” foi avistado pela 1ª vez nadando próximo à superfície da água, em plena luz do dia. O flagrante aconteceu no dia 26 de janeiro deste ano, a cerca de dois quilômetros da costa de Tenerife, nas Ilhas Canárias, e foi documentado pela organização não-governamental (ONG) Condrik Tenerife, que dedica suas atividades à pesquisa e preservação de tubarões e raias na região.

Peixe “diabo negro” é avistado pela 1ª vez próximo da superfície e sob à luz do dia; vídeo
Foto: Reprodução/Redes sociais

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O momento foi capturado pelo fotógrafo de fauna marinha David Jara, com a colaboração dos biólogos marinhos Laia Valor, Marc Martín e Antonio Sabuco. O vídeo, que gerou grande repercussão, foi divulgado pela ONG em seu perfil no Instagram no dia 5 de fevereiro. O comportamento do diabo negro, um peixe abissal normalmente encontrado em profundidades de 200 a 2.000 metros, chamou atenção por ser completamente atípico para a espécie, que raramente é vista em águas rasas ou à luz do dia.

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Até o momento, os registros dessa espécie eram limitados a larvas, exemplares mortos ou imagens capturadas com o uso de submarinos. O encontro inusitado aconteceu quando os pesquisadores retornavam de uma expedição dedicada ao estudo de tubarões. Inicialmente, a equipe avistou um objeto escuro na água e, ao se aproximarem, perceberam que se tratava de um diabo negro adulto, algo nunca documentado dessa maneira.

A ONG Condrik Tenerife acredita que este pode ser o primeiro registro de um diabo negro adulto, vivo e à luz do dia, observado tão próximo da superfície do oceano. Contudo, a razão para a presença do peixe em águas tão rasas ainda é incerta. Hipóteses incluem doenças, correntes ascendentes ou fuga predatória. Infelizmente o animal não sobreviveu fora do habitat natural e foi recolhido pelos pesquisadores para estudos detalhados no Museu MUNA.

 

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