A decisão da Anvisa fazia parte de uma medida de fiscalização para reduzir os potenciais riscos associados ao uso do creme dental
Colgate Total Clean Mint tem interdição suspensa pela Anvisa e volta a ser vendido
O creme dental Colgate Total Clean Mint, sucessor da versão Colgate Total 12, pode voltar a ser vendido após a Colgate obter um recurso contra a interdição aplicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A suspensão da venda do produto havia sido determinada pela agência na última quinta-feira (27) devido ao “número significativo de efeitos indesejáveis” relatados por consumidores.

A decisão da Anvisa fazia parte de uma medida de fiscalização para reduzir os potenciais riscos associados ao uso do creme dental. No entanto, um dia depois, na sexta-feira (28), a agência divulgou nota oficial informando a suspensão da interdição. “A interdição é uma ação de fiscalização que tem o objetivo de reduzir o risco relacionado à exposição ao produto. Porém, essa interdição está suspensa devido aos efeitos do recurso apresentado pela empresa e que seguirá os trâmites administrativos da Anvisa”, informou o órgão em seu site oficial.
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A nova versão do Colgate Total Clean Mint foi lançada em julho de 2024 e apresenta uma alteração significativa em sua composição. O fluoreto de sódio foi substituído pelo fluoreto de estanho, substância conhecida por sua alta capacidade antibacteriana.
Apesar da inovação, apenas neste ano, até o dia 19 de março, a Anvisa recebeu oito notificações relatando 13 casos de reações adversas atribuídas ao uso dos cremes dentais da Colgate. Nas redes sociais, diversos consumidores relataram sintomas como aftas, irritação, queimação e inchaço nos lábios após o uso regular do produto.
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Em resposta, a Colgate afirmou que o creme dental e seus componentes “passam por testes rigorosos e são aprovados por agências regulatórias em todo o mundo”. A empresa também destacou que a “nova fórmula é resultado de mais de uma década de pesquisa e desenvolvimento”, além de “testes extensivos com consumidores, inclusive no Brasil”.
Com a interdição suspensa, o caso segue em análise dentro dos trâmites administrativos da Anvisa, enquanto a polêmica sobre os possíveis efeitos adversos do produto continua gerando debate entre consumidores e especialistas.
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