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Fiscalização em Santa Catarina revela uso de corante para mascarar carnes estragadas

Fiscalização em Santa Catarina revela uso de corante para mascarar carnes estragadas

Foto: Reprodução/MPSC

Uma operação de fiscalização realizada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em supermercados, açougues e restaurantes do estado revelou práticas relacionadas à venda de produtos alimentícios impróprios para consumo, como o uso de corantes em carnes estragadas para simular frescor e enganar consumidores. No total, mais de uma tonelada de carnes e outros produtos foram apreendidos.

A Vigilância Sanitária emitiu autuações e determinou prazos para que os estabelecimentos corrijam as irregularidades. Aqueles que não se adequarem poderão ser interditados. Além disso, o Ministério Público adotou providências para responsabilização civil e criminal dos envolvidos, baseando-se no crime contra as relações de consumo, conforme o artigo 7º da Lei nº 8.137/90.

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A fiscalização aconteceu nas cidades de Seara e Xavantina, entre segunda-feira (24) e quarta-feira (26), com inspeções em 17 estabelecimentos comerciais. Dentre as infrações constatadas, foram encontrados:

Em outra operação realizada na cidade de São Francisco do Sul, foram apreendidos 1,3 tonelada de carnes impróprias para consumo e produtos com prazo de validade vencido. A fiscalização ocorreu em quatro mercados que possuem açougue e resultou na prisão em flagrante de um gerente.

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Dentre os produtos apreendidos, havia carne bovina e suína sem procedência, ovos armazenados inadequadamente, creme de leite e atum vencidos. Em um dos estabelecimentos, embalagens de carnes vencidas estavam sendo abertas e colocadas novamente no balcão para venda.

Os estabelecimentos que apresentaram irregularidades responderão na esfera administrativa e criminal.

As inspeções foram coordenadas pelo Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA), do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do MPSC. Participaram da operação:

As investigações seguem em andamento para garantir a segurança alimentar da população e responsabilizar os infratores.

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