A antiga tutora do cão foi presa em flagrante pelo crime de maus-tratos
Scooby: Cachorro resgatado em situação de maus-tratos passa por transformação e é adotado; confira
Um cachorro da raça poodle, identificado como Scooby, foi resgatado em situação extrema de maus-tratos nesta quinta-feira (27), em Fortaleza. O animal, de aproximadamente 14 anos, estava coberto por cerca de 3 quilos de pelos sujos e endurecidos, que limitavam seus movimentos e causavam ferimentos em sua pele. A denúncia foi feita ao grupo Anjos da Proteção Animal (APA), que acionou a polícia. A antiga tutora do cão foi presa em flagrante pelo crime de maus-tratos.

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Scooby apresentava sinais graves de abandono. Seu pelo, que deveria ser regularmente tosado, estava transformado em uma crosta espessa de sujeira, impossibilitando o uso de máquinas de tosa. O animal também foi diagnosticado com miíase, infecção causada por larvas de moscas, anemia severa, infestação de pulgas e carrapatos e nódulos de sangue na pele, provocados pelo peso dos pelos acumulados.
Após o tratamento inicial, Scooby foi adotado pela ativista Stefani Rodrigues, integrante do grupo APA. “Ainda estou em choque, porque foi um impacto visual muito grande. Infelizmente, esse tipo de maus-tratos tem se tornado rotineiro. As pessoas tratam os animais como objetos, sem acesso a higiene, alimentação ou sombra, mas isso é crime, e nós lutamos contra essa realidade diariamente”, afirmou Stefani.
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O cachorro, após ser resgatado, foi encaminhado a uma clínica veterinária para tratamento imediato, também em Fortaleza. Devido ao estado debilitado, a tosa precisou ser realizada em duas etapas. No primeiro dia, foram retirados 2,9 quilos de pelos com tesouras, já que as máquinas não conseguiam cortar a camada espessa de sujeira. Como a pele do animal estava muito sensível, o procedimento foi realizado sob anestesia. No segundo dia, a tosa foi concluída, totalizando a remoção de 3 quilos de pelos sujos e emaranhados.
A antiga tutora do animal, uma mulher de 45 anos, foi presa em flagrante e autuada por maus-tratos a animais. Na delegacia, alegou que não tosava o cachorro porque ele era bravo e atacava os tosadores, versão contestada pelo comportamento dócil e amedrontado do animal durante o resgate. Se condenada, a suspeita poderá cumprir pena de dois a cinco anos de prisão, conforme a legislação vigente.
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