Em tempos de crise, as empresas cortam custos, e candidatos que aceitam ganhar até menos que no emprego anterior podem levar a vaga. Isso é uma realidade que já acontece com a retomada dos negócios, durante a pandemia no Brasil. Manter-se no mercado de trabalho é um dos grandes desafios diante da crise que atinge o mundo. E, para não ficar parado, é preciso driblar a situação, muitas vezes, renunciando a vantagens.
Antes da pandemia assolar todo o mercado, os negócios e os profissionais, deixando empresas e empreendedores preocupados com o rendimento da empresa e como se manter durante esta crise, algumas saídas foram a continuação em home office, para outros, a demissão de seus colaboradores.
Enquanto isso, para muitos que ainda buscam uma vaga ou contratação periódica, o cenário está invertido: se antes era possível conseguir um bom salário, muitas vezes acima da média do mercado, agora é preciso cuidado na hora de negociar o valor da remuneração. “Temos alguns entraves neste momento de contratação. Alguns deles encontrados na seleção, alguns preocupados com a pandemia, outros nem sabem como lidar com as tecnologias, visto o momento exigir manejo com as novas ferramentas”, completa a sócia-diretora da Vivaz Soluções, Maria Souza.
O que vem acontecendo é que mesmo com os salários mais baixos, os critérios sobem porque as empresas sabem que há gente muito qualificada disponível. A pandemia trouxe uma reviravolta e pegou a todos de surpresa. As empresas precisam de gente e os profissionais precisam voltar ao mercado.
Segundo Maria Souza, o profissional precisa saber qual é o mínimo que pode aceitar para se doar à empresa. As possibilidades dependerão, claro, do planejamento financeiro do profissional. “É necessário flexibilizar os requisitos de seu piso salarial, visto a crise, como as empresas têm sua realidade para assumir financeiramente o futuro colaborador. Um planejamento no orçamento da empresa para admissão de um novo profissional multitarefa”, finaliza Maria.
Para os especialistas da Vivaz Soluções em RH, nada como ter paciência para aceitar a condição atual, considerar a redução de alguns ganhos/benefícios, flexibilizar sua participação na empresa de forma híbrida e ter em mente que a situação é reflexo de uma crise global e que não afetará seu progresso dentro da empresa.