Não é novidade que o ano de 2020 surpreendeu em todos os aspectos com a pandemia do novo coronavírus. Em relação às relações trabalhistas não foi diferente. Milhares de empresas experimentaram pela primeira vez o home office, outras precisaram fechar, alguns segmentos mais preparados para o consumo digital conseguiram se manter e diante de todas as mudanças estruturais o mundo do trabalho se modificou.
Atenta a todas as mudanças no mundo do trabalho que já se desenhavam antes desse cenário, a FCDL-CE já planejava a implementação de um sistema de recrutamento, o Banco de Talentos. Com a aceleração trazida pela pandemia, a plataforma foi desenvolvida e começou a receber currículos de quem procura oportunidade de trabalho, cadastros de empresas com vagas disponíveis e abriu também um mural de divulgação dessas vagas.
“O cenário da pandemia gera impactos positivos e negativos em qualquer segmento, mas quando se trata de geração de renda, nós somos muito empenhados para contribuir positivamente, não só em Fortaleza, mas em todo o estado”, destaca Freitas Cordeiro, presidente da FCDL-CE. O site fcdlce.com.br/bancodetalentos já contabiliza 50.259 visualizações, tem em sua base de dados 2.398 currículos e até o momento já divulgou 753 vagas.
A gestora da plataforma Banco de Talentos, Flávia Chagas, especialista em recrutamento e seleção ressalta que empresas são formadas por pessoas e a preocupação é com cada um que está em busca de oportunidade. Para obter melhores resultados, Flávia destaca que o momento pede que quem busca uma vaga no mercado, busque conhecimento e, na hora de preencher dados para uma seleção, não deixe de citar experiências afins, mesmo que não tenham sido formais.
Além disso, a gestora da plataforma avalia que é necessário que os profissionais fiquem atentos as mudanças em suas áreas. “Precisamos investigar o que mudou em nossas áreas. Toda a jornada de consumo se alterou, vários elementos das novas tecnologias entraram de vez nas profissões. Temos que buscar habilidades digitais e também uma preparação para nos adaptarmos à realidade das empresas, que buscam competências profissionais como versatilidade para a área de atendimento, senso de liderança, mas também saber trabalhar em equipe”, explica Flávia Chagas.