O programa Learning for Life, do Instituto Diageo, está com inscrições abertas para a edição online de seu curso de bartender, voltado para maiores de 18 anos, em situação de vulnerabilidade. Os interessados devem preencher o formulário que está no Instagram do programa, @learningforlife_br , até o dia 21 de março. O curso tem a duração de dois meses e os selecionados serão contatados para uma entrevista por telefone e uma atividade que comprove o interesse do candidato para a carreira de bartender. O projeto terá 14 turmas, que terão aulas iniciadas em abril, e pretende capacitar 700 pessoas. A participação é gratuita.
A iniciativa é aberta para pessoas de todo o país, que estão cursando ou possuem ensino médio concluído, desempregados ou com renda em carteira assinada de até R$ 1.600; e que possuem computador ou smartphone com acesso à internet. Além das disciplinas fundamentais para a certificação que devem ser acessadas por meio de uma plataforma de ensino online, os alunos do curso terão sessões complementares por vídeo com profissionais do mercado sobre as diferentes possibilidades de carreira que um bartender pode seguir, inovações do setor e conversas com profissionais que abordam a importância da saúde emocional e organizacional.
“Os participantes do Learning for Life terão aulas online para que possam atuar no setor de hospitalidade em bares, restaurantes, eventos e até mesmo empreender”, afirma o gerente executivo do Instituto Diageo, Paulo Mindlin. “A capacitação é muito importante para esse momento que estamos vivendo e o formato online permite atingir ainda mais pessoas do que o modelo presencial”.
De barman a bartender
Profissionais da coquetelaria, historicamente, eram chamados de barman, sendo um ofício exercido majoritariamente pelo público masculino até há poucos anos, e reconhecidos pelas pirotecnias e malabares. A carreira de bartender vem se diversificando ao longo do tempo e acompanhando a tendência dos coquetéis sofisticados que tomou os bares do mundo todo. Esse movimento também vem se reproduzindo no Learning For Life.
“Em 2020, tivemos 147 mulheres formadas, que representaram 48% dos alunos, cerca de 50% dos alunos eram negros e também tivemos alunos que se autodeclararam trans e não-binários. O programa reúne cada vez mais um público diverso e representativo da nossa sociedade”, diz Mindlin. “Por ser online, conseguimos formar estudantes de 22 estados diferentes do Brasil”, completa.