O uso da tecnologia, que já vinha aumentando nos últimos anos, disparou após o início da pandemia do novo Coronavírus. Durante o período de isolamento social, muitas atividades passaram a ser realizadas online, como formato remoto.
O aumento repentino no uso da tecnologia no dia a dia tem afetado alguns usuários de maneira negativa. Entre os principais sintomas apresentados por quem faz o uso contínuo estão: ansiedade, descrença, fadiga e ineficácia. Essas doenças vêm impactando diversos profissionais e se intensificou durante a pandemia do novo Coronavírus.
Os especialistas em recursos humanos alertam para o modelo de home office, quando muitos dos profissionais não conseguem administrar o tempo de trabalho, lazer e atividades domésticas. “Entre os principais fatores negativos está a falta de espaço adequado, a integração com a rotina doméstica, falta de foco e momentos de lazer em família. Sem um controle de horário ou espaço adequado, muitas pessoas em home office acabam exagerando na frequência do ofício, resultando em riscos psicossociais”, completa a sócia-diretora, Maria Souza.
Como consequência desse “vício” ao trabalho surgem desde transtornos psicológicos, como também, de nível fisiológico e psicossomático. Os mais comuns são:
síndrome de burnout: Configura-se por uma exaustão extrema relacionada às atividades profissionais. Os sintomas vão desde transtornos psicológicos a físicos, como estresse, isolamento social, desmotivação e até crises de enxaqueca.
Distúrbios do sono: Insônia e sonos fracionado são as reclamações recorrentes de trabalhadores que exageram no período de ofício.
Pressão arterial sistólica elevada: A pressão sistólica marca a contração do músculo cardíaco, quando ele bombeia sangue para o corpo.
Ansiedade: A ansiedade gerada pelo excesso de trabalho geralmente é apresentada em episódios de nervosismo, medo, apreensão e preocupação em excesso.
Depressão: Já a depressão neste caso pode levar até às limitações na atividade profissional.