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Ensino superior proporciona mais chances no mercado

De acordo com uma pesquisa do Semesp, a empregabilidade das carreiras por área revelam a posição dos profissionais e a eficiência de um diploma de graduação em rentabilidade e sucesso dos egressos no mercado. A 1ª Pesquisa de Empregabilidade do Brasil levantou os dados através dos três pilares: as instituições de ensino, os alunos e o mercado de trabalho. A Unoeste, com seus 49 anos de história, é reflexo deste estudo, pois já formou mais de 100 mil profissionais que atuam no Brasil e no mundo.

Segundo a entidade, participaram da pesquisa 9.426 egressos do ensino superior de todas as regiões do país. Destes, mais da metade (64,2%) responderam ter concluído a graduação em instituição privada. “Ainda em relação ao primeiro emprego, sobressai na pesquisa o percentual de egressos de instituições particulares que afirmaram ter conseguido o primeiro emprego antes mesmo da conclusão do curso, 49,6%, ante 27,8% dos profissionais da rede pública”, aponta o estudo.

Uma das áreas que mais empregam atualmente é a de informática e tecnologia. Com o surgimento da pandemia da Covid-19, esse segmento alavancou ainda mais a demanda por profissionais qualificados que trabalham em home office, por exemplo. Para o coordenador do curso de Ciência da Computação, da Faculdade de Informática da Unoeste (Fipp), Emerson Silas Doria, esse cenário amplia ainda mais o mercado para o egresso do interior.

“Empresas dos grandes centros, que antes só captavam profissionais do seu entorno, agora já buscam qualificações mais distantes justamente por essa possibilidade do trabalho em home office. É interessante observar que essa questão geográfica caiu, principalmente nessa área. E a perspectiva disso no pós-pandemia é que muitas dessas empresas pretendem permanecer com os trabalhos de maneira remota por conta das experiências positivas neste período”, explica.

Emerson salienta que a taxa de empregabilidade dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação nos últimos três anos foi em média de 85%. De acordo com ele, os maiores diferenciais da Fipp no sentido de captação de egressos pelo mercado de trabalho se deve a dois grandes fatores: os ótimos resultados conquistados em avalições como o Enade, por exemplo, e a própria atuação dos ex-alunos, que mostram um trabalho de excelência nas empresas em que são contratados.

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“Nossos resultados projetaram nossos cursos nacionalmente nesse cenário de tecnologia. Temos projetos de extensão chancelados pela Sociedade Brasileira de Computação, por exemplo. Então, qualquer análise mostra que estamos entre as 10 primeiras instituições de informática do país. Hoje recebemos pedidos de indicação de profissionais vindos do Brasil inteiro e muitas vezes nem conseguimos atender a demanda, de tão grande que ela tem se mostrado. Nossos alunos realmente são muito disputados, inclusive com processos seletivos aqui dentro da Fipp, ou seja, eles estão vindo até nós, e isso tem se tornado cada vez mais frequente”, revela o docente.

Vantagens do estágio

A pesquisa do Semesp apontou também sobre a relação dos ex-alunos empregados que fizeram estágios durante a graduação, revelando que 73,4% desses graduados trabalham atualmente, seja na área de formação ou não. Dos que fizeram estágio, 56,1% estão em suas áreas, enquanto que quem não fez, 43,9% atuam em seus segmentos. Além disso, foi constado um “aumento de 162% na renda média mensal ao considerar apenas os respondentes que já trabalhavam antes de concluir a graduação e que estão trabalhando atualmente”, revela a pesquisa.

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