Manter as equipes engajadas e motivadas é essencial para alavancar o desempenho da empresa – mas, não é uma tarefa simples de ser executada. No artigo abaixo, especialista explica a importância do RH desempenhar um papel ativo nessa missão e como este departamento pode assegurar essa motivação interna com sucesso.
Engajamento de equipes: qual a importância para o crescimento das empresas?
Por Thiago Xavier
Manter as equipes engajadas e motivadas não é uma tarefa simples e, na maioria das vezes, se torna um verdadeiro desafio para o RH. Mas, considerando a extrema relevância desses itens para o bom desempenho corporativo, é fundamental que essa área tenha um papel ativo nessa missão, através de ações que os façam se sentir realizados em suas funções e, assim, aumentem sua produtividade em prol de conquistas excepcionais para o crescimento da empresa.
Considerado hoje como um dos temas mais importantes no mundo corporativo, o engajamento das equipes é um fator importante para fortalecer a conexão entre as partes, criando identificação do profissional em sua rotina corporativa e com os valores e objetivos defendidos pelo negócio.
Quando atingida, esse sentimento traz benefícios muito mais amplos do que a motivação em suas funções. Na prática, um time engajado também contribui para que, juntos, trabalhem em prol da superação de desafios, almejando alcançar um patamar de excelência – além, é claro, de favorecer a redução da necessidade de novas contratações, maior retenção de talentos e, consequentemente, os custos da empresa em termos de turnover.
De acordo com dados divulgados pela Gallup, equipes engajadas contribuem para uma redução de 41% na quantidade de faltas, de 59% no turnover, e no aumento de 21% no lucro empresarial. Todos, resultados diretamente auxiliados com a ação ativa do RH, na criação da ponte entre as equipes e a organização e, acima de tudo, na manutenção de uma comunicação clara e próxima com todos.
Para que isso seja conquistado, é fundamental que essa área preze pela manutenção de uma boa governança corporativa, através da definição de um conjunto de normas e boas práticas que influenciem, diretamente, o relacionamento entre todas as partes envolvidas na rotina organizacional, preservando os interesses dos acionistas, stakeholders, e demais membros que participam diretamente ou não dessa relação.
É importante ter em mente que esses itens merecem ser periodicamente revisitados para manter uma boa governança interna – criando, por exemplo, canais institucionais que se dediquem a transmitir todos os recados da empresa de forma objetiva para todos, evitando que interpretem errado o que está sendo compartilhado e que gere desentendimentos negativos a esse relacionamento. Por isso, é essencial responder todas as perguntas de forma transparente, mostrando quais decisões estão tomadas e o porquê de cada uma delas, para que o time esteja em sintonia sobre o que está sendo feito.
Todos esses cuidados irão fortalecer esse senso de comunidade e liderança, onde o RH deverá propor, constantemente, ações que promovam novas ideias, conecte os times, e revisitem os acordos internos para mantê-los ao encontro de uma boa governança. Assim, mesmo em momentos de crises ou de transformações urgentes, este departamento conseguirá manter uma boa performance de todos em prol de uma condução assertiva de seus processos.
Thiago Xavier é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.
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