No mundo empresarial, o conceito de liderança é amplamente discutido e está em constante evolução. Grandes líderes têm apostado mais em inovações e no pensamento do futuro para atingir o sucesso, além de engajar funcionários e motivar equipes de trabalho.
De acordo com o instituto Innovative Leadership, o futuro está se movendo cada vez mais rápido, visto que nos próximos 10 anos serão o equivalente a 100 anos de mudanças, e os próximos 80 anos seguintes o equivalente a 20 mil anos.
“Líderes são leitores”, isto não é novo, mas sim adequado. Estamos em um momento da história em que as aulas para aprendizado não tem mais quatro muros. O estudo é um processo constante e importante para a Liderança efetiva e, como líderes, não deve-se deixar de ler, além de escutar para aprender com os outros e conseguir trabalhar melhor como um time.
Líderes também devem estabelecer uma cultura de amabilidade e respeito no centro para cuidar do time que está liderando. É importante que as pessoas se sintam confortáveis quando estão em seu local de trabalho para expressar suas ideias, mas também para comunicar problemas e corrigir erros o mais rápido possível.
A boa liderança começa com a necessidade de ser defensor e tornar-se o principal impulsionador de transformações internas. Também é crucial estar pessoalmente envolvido em todos os esforços na medida em que as estratégias e táticas da organização forem se desenvolvendo.
Em um mercado cada vez mais impulsionado pela inovação e tecnologia, a liderança inovadora deve ser pautada na confiança, autonomia e incentivo ao trabalho cooperativo, além da construção de relacionamentos mais profundos e o fornecimento de comunicação proativa com todas as partes de uma organização, incluindo investidores, parceiros bancários, clientes, fornecedores e colaboradores.
Durante a pandemia, trabalhos foram realizados para que colaboradores utilizassem as ferramentas necessárias para o trabalho totalmente remoto com eficiência. No clima de mudança de hoje, funcionários, líderes e organizações precisam ser mais ágeis.
Cada equipe tem DNA e cultura únicos, para funcionar de maneira ágil. Mas isso requer empoderamento e autonomia. Cada equipe hábil é tão única quanto cada indivíduo e função que a compõe e sua missão. Muitas vezes, é essencial ter alguns colaboradores para atuarem como scrum master. Organizações ágeis e bem-sucedidas são instituições de aprendizado que incentivam falhas rápidas e recuperação instantânea. Porém sempre há espaço para melhorias, isso nunca deve acabar.
O que deve ser aplicado no dia a dia de um time liderado?
Existem alguns pontos importantes que um líder deve seguir a fim de criar um ambiente de inovação junto aos seus liderados. Abaixo, compartilho três situações fundamentais que devem estar no radar do líder inovador:
- Ser o “marco 0” da transformação: É necessário contar uma boa história e criar uma visão para a transformação dos liderados, além de explicar qual é a motivação da mudança e comunicar os benefícios da transformação.
- Compreender as dores da mudança: Aceitar as fraquezas expostas pela jornada de transformação e entender que existem pontos fracos, além de pensar de forma crítica de como abordar o assunto e implementar no dia a dia.
- Deixar um legado no ambiente: As chances são de que a transformação digital seja duradoura, por isso é indispensável transmitir um legado de liderança. Os objetivos devem ser voltados para ajudar a organização a evoluir, garantir que a transformação gerada pela liderança inovadora sobreviva a interrupções e mudanças e que a visão dure mais do que o mandato de qualquer líder.
Em um futuro próximo, a nova geração de líderes inovadores exigirá a capacitação para lidar com a complexidade, ambiguidade, e vontade de desenvolver e executar ideias inovadoras com eficiência. As nossas palavras e atos devem transmitir a visão com muita clareza para que o time seja motivado a alcançar os objetivos que os inspiram sempre com foco no cliente.
Sobre Alberto Vargas
Jorge Alberto Vargas é formado em Master Business Administration pela Universidade de Warwick na Inglaterra. Possui experiência em gerência de finanças, planejamento, contabilidade, compliance e no desenvolvimento de equipes de alta performance. Já ajudou diversas empresas de diferentes tamanhos a atingir objetivos de inovação, custos e crescimento. Antes de morar no Brasil, trabalhou em mercados do México, Colômbia, Venezuela e Peru, sempre buscando entender a necessidade das empresas e a realidade econômica de cada país.
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