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Como pedir um aumento ou reavaliar sua posição na empresa?

Imagem: freepik

Falar abertamente sobre possibilidades de crescimento na empresa pode ser tabu no mundo corporativo, mas não precisa ser necessariamente assim, segundo Gabriela Mative, Head da Adecco Staffing, empresa líder mundial em recursos humanos.

Segundo a especialista, há dois passos importantes antes de uma conversa com o gestor. O primeiro é uma análise pessoal de como o profissional vem contribuindo para a empresa e em que estágio se encontra. “Será que já está maduro o suficiente para assumir uma posição de liderança? Muitos a querem, mas no dia a dia ela envolve a cobrança de outras instâncias e o gerenciamento empático de equipes”, diz Gabriela.

Para ela também é importante realizar uma pesquisa sobre os salários oferecidos para o cargo atual e para o qual o profissional almeja: “um mesmo cargo pode ter escalas de nível como júnior, pleno e sênior e os gestores se atentam a isso para definir remunerações”. A diretora indica a pesquisa no Guia Salarial 2024 da Adecco, que contém informações de salários de diferentes setores e localidades, além de tendências do mercado de trabalho.

Outra dica é escolher o momento certo para a abordar a liderança. “Recomendo que o colaborador agende uma reunião e já informe do que se trata, para evitar surpresas e para que o gestor também possa se preparar”, diz. Ela ainda destaca a importância de ter um panorama objetivo de sua trajetória profissional na companhia. “O colaborador pode fazer um exercício de como acredita ter crescido na empresa, como esse ambiente contribuiu para que desenvolvesse atributos que considera importantes para exercer um cargo de maior responsabilidade. É válido destacar que há a ambição de evoluir dentro da empresa e listar os motivos para isso, pode ser pela admiração pela marca, pelo bom clima organizacional ou por diversos outros critérios.”

Gabriela salienta, contudo, que a estratégia da conversa com o gestor deve vir depois de algum período no cargo para o qual o profissional foi contratado, pelo menos seis meses, mas deve-se sempre usar o bom senso para avaliar a situação dentro da corporação. “Gosto de dizer que a conversa é livre e é também importante para a liderança conhecer as intenções do profissional para com a empresa, mas isso não impede de vir uma negativa, seja porque o profissional ainda precisa de desenvolvimento, seja porque a empresa está em um momento de contenção de gastos ou outra circunstância”, finaliza.

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