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Ex-secretário de João Paulo II faz visita privada a Medjugorje

Cardeal Stanisław Dziwisz foi secretário de São João Paulo II por mais de 40 anos.

O cardeal polonês Stanisław Dziwisz, arcebispo emérito de Cracóvia e por mais de 40 anos secretário pessoal do papa João Paulo II, fez uma visita privada a Medjugorje.

A visita ocorreu no dia 11 de julho e o cardeal  foi recebido pelo arcebispo Aldo Cavalli, o enviado  apostólico com responsabilidade especial pela paróquia de Medjugorje.

O cardeal Dziwisz visitou os locais de oração em Medjugorje e a Igreja de São Tiago, onde rezou. Em seguida, os dois arcebispos conversaram em particular.

Na frente da Igreja de São Tiago, o cardeal polonês encontrou-se com peregrinos da Ucrânia, com os quais rezou e os abençoou.

Medjugorge atrai pessoas de todo o mundo ao longo do ano.

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Em uma declaração à imprensa polonesa durante uma visita em 2021, no 40º aniversário das supostas aparições, o cardeal Dziwisz comentou que, quando trabalhava no Vaticano, acompanhou de perto o que estava acontecendo em Medjugorje, um lugar que “estava muito presente na vida de João Paulo II”.

“Medjugorje é um lugar de grande oração e conversão através da oração, da confissão e da penitência. As aparições não são tão importantes quanto o fato de que é um lugar de encontro com a Mãe de Deus e a possibilidade de pedir misericórdia por sua intercessão. O número de pessoas que vêm aqui é incrível”, disse Dziwisz naquela ocasião.

Aparições marianas

As supostas aparições marianas em Medjugorje, que ainda não foram aprovadas pela Igreja, começaram em 24 de junho de 1981. Seis crianças desta pequena cidade da Bósnia  Herzegovina, então sob o regime comunista da antiga Iugoslávia, alegaram ter visto a Virgem Maria. Desde o início, as aparições relatadas foram fonte de controvérsia, mas também de devoção sincera e conversão.

Em maio de 2017, o papa Francisco, na viagem de volta a Roma após visitar o santuário de Fátima, revelou que o documento que está sendo estudado pela comissão que ele instituiu para investigar os fatos estabelece uma distinção entre as primeiras aparições marianas em Medjugorje e as que se seguiram.

Em relação às “supostas aparições atuais”, o Santo Padre observou que “o relatório tem suas dúvidas”.

No entanto, em 2019, a Santa Sé autorizou padres e bispos a organizarem peregrinações ao santuário de Medjugorje, desde que não impliquem reconhecimento das aparições.

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