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Ceará inicia 2023 com a missão de recuperar a dignidade perdida.

📷 Cearasc.com/Divulgação

2022 tinha tudo para ser um ano fantástico na história do Ceará. Recordes de orçamento e sócio torcedor, receita milionária no futebol, pareciam caminhar para a Glória. Mas o que vimos foi uma sequência de eliminações vexatórias e muitas trocas no comando.

O sinal acendeu diante das precoces eliminações para CRB e Iguatu, na Copa do Nordeste e Campeonato Cearense respectivamente. Em seguida aquele que até então prometia ser o revés mais doloroso da temporada, pelo segundo ano consecutivo a eliminação para o rival na Copa do Brasil.

Em meio a tudo isso, com a chegada de Dorival Júnior, Ceará consegue fazer história na Copa Sul-Americana. Com vitórias sobre o “Rey de Copas” argentino, e na altitude de La Paz, termina a fase de grupos com 100% de aproveitamento. Feito único até hoje na competição.

A torcida parecia em êxtase, principalmente porque a essa altura o rival amargava a lanterna na série A do Campeonato Brasileiro. Porém chagara as oitavas de final, e junto com ela a quarta eliminação no ano, mais uma vez nos pênaltis, dessa vez para o São Paulo.

Após a saída de Dorival para o Flamengo, o que restava era fazer um Campeonato Brasileiro digno. Para quem sabe voltar a uma competição internacional em 2023. Porém ao sair do clube, o treinador parece ter levado o futebol do alvinegro junto. Nomes como Marquinhos Santos e Lucho González até tentaram, mas sem nenhum sucesso colocar o Ceará de volta aos trilhos.

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A essa altura era gritante o amadorismo no departamento do futebol do Ceará. E o que parecia inesperado aconteceu, com um aproveitamento pífio de 30%, o Vovô é rebaixado à série B do brasileiro em 2023. E com um orçamento assustadoramente menor que no ano anterior, inicia o processo de recuperação da dignidade alvinegra.

 

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