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Em uma noite tipicamente coral, o Lobo(Roni) captura o Fantasma e classifica o Ferrão na Copa do Nordeste.

FAC/twitter/Divulgação

Parecia que seria mais uma noite de tragédia para o Tubarão da Barra. Logo aos 16 minutos Joãozinho abriu o placar para o Asa. Bem mais organizado taticamente, o Fantasma ensaiava o segundo gol. Mas ao final do primeiro tempo o que parecia improvável aconteceu. Já nos acréscimos, Lincoln recebeu cruzamento pela esquerda e, livre, cabeceou para as redes. Gol que mudou a realidade coral no jogo.

No segundo tempo, já com com o placar igualado e a torcida mais inflamada, o Ferroviário tinha outra cara no jogo. A entrada de Juninho Quixadá no lugar de Cairo, mudou o meio campo coral de patamar, e o time da Barra passou a ser protagonista. Muito mais organizado que na etapa inicial o Ferrão dominava as ações, e Ciel, o principal referencial técnico, levou muito perigo.

A partir daí, totalmente dominante, parecia que a virada coral era questão de tempo. Ciel já tinha tentado duas vezes de fora da área, e parecia que o bloco alagoano seria furado a qualquer momento. Mas a retranca do Fantasma e a “Cera” descarada do goleiro seguraram o resultado, e levaram a decisão para os pênaltis.

E como não podia ser diferente, nos pênaltis a emoção foi aflorada. Após o goleiro Douglas pegar a primeira cobrança alagoana, Ciel, o homem da bola de segurança, também perde, calando momentaneamente a torcida coral. E seguiram intercalando acertos e erros. Até que no primeiro desempate, Lúcio Maranhão chutou no travessão para o Asa, e Roni Lobo, numa cobrança com muita frieza e personalidade, deslocou o goleiro e deu a vitória ao Ferroviário.

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