Que Vojvoda levou nome de “Maluco” quando saiu a escalação, é fato. O argentino resolveu enfrentar o principal time das Américas com apenas um Volante, para muitos um Suicídio. Mas a sensação que fica, é que nem Abel Ferreira esperava tamanha ousadia.
Em campo o que se viu foi um Fortaleza soberano, dono das principais ações desde o primeiro minuto. O Leão soube deixar o resultado da primeira partida de lado e fez seu jogo, leve, sem pressão. José Welison, teoricamente o único homem de contenção, jogava o tempo todo no campo paulista.
Na prática, JP Vojvoda, o time e até a torcida sabiam que reverter o resultado de 3×0, era praticamente uma utopia. Palmeiras é um time organizado, frio, acostumado a grandes disputas. Porém o Leão deixou claro quem manda em seu território, e seu Treinador, mais uma vez que tem o time totalmente nas mãos.
Pochettino em uma posição mais recuada, fez uma das melhores partidas com a camisa Tricolor. Olhando todo jogo de frente o argentino organizava todas as ações ofensivas, um Maestro. Galhardo enquanto teve pernas lutou muito, e Lucero precisou de apenas uma chance para fazer o gol.
A impressão que fica é que o confronto poderia ter sido mais equilibrado. E em meio a esse Carrossel de emoções citado, fica a revolta do lance crucial da primeira partida. Um pênalti para lá de duvidoso marcado logo nos primeiros minutos, que desequilibrou totalmente a disputa.
Não queremos romantizar a desclassificação Tricolor. Porém com uma competição a menos, o Fortaleza tem tudo para chegar forte na Sulamericana, e se manter na briga pelas primeiras posições do Brasileiro. O torcedor que foi a arena, sai com a certeza de que viverá mais um ano histórico.