Ficou barato, o empate ficou muito barato para o Ceará. Desde os primeiros minutos o Sampaio Corrêa encurralou o Alvinegro, e tomou a rédeas da partida. O ponto positivo (único) ficou por conta do Goleiro Bruno Ferreira, que em tarde mágica garantiu o resultado.
O time de Barroca não conseguia sair jogando, nervosos, devolviam a bola aos maranhenses. Velho conhecido, o Atacante Pimentinha atormentava o lado esquerdo da defesa Alvinegra.
Depois de algumas tentativas, o aos 15 Ytalo abre o placar para a Bolívia. Quem acompanhava a partida tinha sensação que aquele gol seria apenas o primeiro. Atordoado o Vozão não conseguia sair de dentro das traves.
Bruno Ferreira era massacrado, mas reagia com uma atuação gigantesca. O Arqueiro evitava um vexame, ou mais um, do Alvinegro. Porém aquela quantidade de chances perdidas poderiam custar caro.
Aos 40 Erick recebe de Jean Carlos e em jogada individual empata com chute de fora da área. A esperança era que o time se ajustasse no intervalo e voltasse com outro ritmo.
Porém a esperança não se confirmou, e assim como na primeira etapa o Sampaio voltou soberano. Aos 11 do segundo William Maranhão disputa bola com os braços abertos, pênalti. Porém o Paredão Alvinegro vai para bola e faz uma defesa brilhante.
No finalzinho o Ceará ainda teve a chance da virada nos pés de David Ricardo, mas aquele 1×1 seria definitivo.
O que assusta o torcedor é saber que esse time teve 15 dias de treinamento, e não conseguiu nenhuma evolução. Eduardo Barroca parece perdido na beira do campo, muitas vezes sem reação.
A sensação é que o Ceará está jogando fora uma oportunidade única de voltar à elite já no primeiro ano. Em uma Série B sem “Bichos Papões”, o Vozão teria obrigação de ser Protagonista.