Em um ano em que o Ceará não acertou quase nada, o erro do roupeiro é o único verdadeiramente imperdoável. Porangabuçu teve um ano bem tumultuado, e olha que ainda estamos em setembro. Renúncia, erros bizarros no futebol, contratações sem sentido e inúmeras trocas de treinadores marcaram a temporada Alvinegra.
O Ceará começou o ano com um objetivo: retornar à elite do futebol brasileiro, porém, não obteve sucesso. A conquista da Copa do Nordeste foi uma exceção em uma temporada marcada pela frustração. Vale lembrar que o Vozão iniciou a Série B como favorito não apenas ao acesso, mas também ao título; no entanto, a realidade se desenhou de forma diferente.
Com quatro treinadores em 29 rodadas, cada um trazendo uma ideia e modelo de trabalho diferentes, era muito difícil acreditar no êxito. O fato é que o Ceará desperdiçou uma grande oportunidade e agora terá que lidar com as consequências.
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Ceará ‘limpa’ a casa para planejar um 2024 diferente:
Com Mancini à frente do futebol, o Ceará já iniciou o planejamento para 2024. A chegada do treinador trouxe um ânimo diferente, mas em pouco tempo o trabalho se assemelhou ao de seus antecessores. Portanto, a certeza que fica é que o ambiente dentro do Alvinegro não está dos mais propícios a conquistas.
Antes de pensar em mudar os resultados em campo, o Ceará vai precisar mudar radicalmente o clima dentro do clube. Sem margem para erros, o Vozão terá que adotar uma postura profissional, com uma mentalidade vencedora, e quem sabe assim poderá voltar a alçar voos mais altos.
As dispensas já começaram, Sidney, Cristian e Willian Maranhão devem deixar o Alvinegro. Enquanto o comando do futebol deve passar por uma drástica reformulação. Em 2024 veremos um Ceará com uma aparência bem diferente. Se será boa ou ruim, o tempo dirá!
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Um erro que ilustra:
No jogo contra a Chapecoense, Barletta entrou em campo com um uniforme diferente dos seus companheiros, um erro simples, mas que reflete muito sobre o ano do Ceará. Como resultado, o roupeiro André Marcelino foi desligado de suas funções no clube.
André tinha oito anos de serviços prestados e uma excelente reputação dentro da instituição, mas recebeu uma punição excessivamente severa. A falta de critérios nessa decisão reflete o momento delicado do Alvinegro, especialmente porque, se o Ceará precisa de mudanças, outros setores deveriam ser priorizados.
Trocar o roupeiro, um profissional que prestou serviços à Seleção Brasileira, terá pouco impacto no desempenho do Ceará. Portanto, criar um alarde em torno de algo tão insignificante demonstra uma falta de preparo na gestão de situações de conflito.
Que André, que talvez seja o menos culpado pelo conturbado ano do Alvinegro, tenha sucesso em sua nova casa. E que o Ceará possa realmente mudar sua postura em todos os setores. Assim quem sabe o torcedor tenha um Feliz 2024!
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