Os primeiros 90 minutos:
O Fortaleza teve um início de jogo soberano em Itaquera, dominando as principais ações. Além disso, o Leão abriu o placar e teve chances até de aumentar a vantagem. Em contrapartida, o Corinthians foi um anfitrião muito generoso, permitindo que o Leão desfilasse seu futebol pela Arena.
No entanto, o Tricolor diminuiu o ritmo e entregou a bola ao adversário, que, para ser franco, tinha pouco a oferecer. Contudo, o Corinthians contava com Renato Augusto, que entre todos em campo era o mais capaz de fazer algo diferente. E ele fez isso em um lance genial, colocando Yuri Alberto na cara do gol, que empatou o jogo ainda na primeira etapa.
Na segunda etapa, o jogo caiu consideravelmente. O Fortaleza controlava a partida com um apetite abaixo do seu padrão. Por outro lado, o Corinthians até tentava, mas a verdade é que o time paulista não tinha muito de onde tirar. Quando os treinadores começaram a fazer as substituições, ficou ainda mais evidente o abismo que existe entre as duas equipes em termos de desempenho coletivo.
Se a primeira etapa foi frenética, não podemos dizer o mesmo do segundo tempo. Um moroso 1×1 se estendeu por quase 50 minutos. O Tricolor traz um bom resultado para Fortaleza; com certeza, a festa na Arena Castelão será monumental, mas fica a sensação de que o resultado poderia ter sido ainda melhor.
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Uma arbitragem para lá de confusa:
A arbitragem da noite ficou a cargo do uruguaio Esteban Ostojich, e podemos dizer que não foi das mais claras. Aos 22 minutos, o árbitro assinalou falta de Zé Welison no lance em que o Fortaleza abriu o placar, mesmo com o gol anulado em campo, a sensação era de legalidade. Tanto que, depois de uma demorada consulta ao VAR, o gol foi confirmado.
Para quem assistia o jogo pela TV, ficava a leve impressão de que Ostojich revia o lance na esperança de encontrar algo que invalidasse o legítimo gol. No entanto, os jogadores do Fortaleza se mantiveram serenos, pois tinham quase certeza de que não havia ocorrido nenhuma infração no lance.
Após isso, o Fortaleza ainda reclamou de duas penalidades que foram, no mínimo, duvidosas. A primeira ocorreu em um lance de Gil sobre Bruno Pacheco, em que o lateral foi calçado e já estava dentro da área. O segundo lance gerou ainda mais protestos, pois Fábio Santos deu um carrinho dentro da área e impediu que Marinho chegasse na bola. Foram lances de muita reclamação e apreensão em Itaquera.
TUDO SOBRE O MUNDO DOS ESPORTES
Fortaleza decide em seus domínios:
Agora é na Arena Castelão. O empate em São Paulo dá ao Tricolor a oportunidade de decidir a vaga na grande final da Copa Sul-Americana em seus domínios. Com todos os ingressos vendidos e a promessa de uma festa monumental, a torcida Tricolor se prepara para mais uma noite histórica.
Falando do campo, o Fortaleza enfrenta um adversário de peso, com jogadores experientes que dificilmente sentirão a pressão das arquibancadas. O Tricolor é, sim, o favorito para o confronto, pois possui um coletivo melhor e mais opções, mas não pode facilitar nem por um segundo.
Que na próxima terça-feira, dia 3, a Arena Castelão esteja deslumbrantemente vestida para fazer história. Que a festa seja para as famílias e que o Fortaleza possa elevar o nome do nosso futebol a um patamar nunca antes visto na região.
Boa sorte, Leão! Boa sorte, nação Tricolor!
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