O governo federal anunciou nesta segunda-feira (13) que vai propor a redução das taxas de juros do empréstimo consignado cobradas pelas instituições aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A proposta de reduzir o teto de juros do empréstimo consignado deve ir de 2,14% ao mês para 1,76%. Entretanto, o assunto deve ser discutida na reunião do Conselho Nacional de Previdência Social.
Saiba mais sobre a queda dos juros no empréstimo consignado
A comissão não define a taxa de juros do empréstimo consignado que será efetivamente aplicada nas operações comissionadas, mas estabelece um valor máximo para os juros cobrados.
Também é esperado que a taxa de juros do negócio de cartão de crédito permaneça em um percentual abaixo de 3% ao mês. O comitê é presidido pelo secretário da Previdência Social, Carlos Lupi, e tem outros 14 membros. Eles representam o governo, aposentados e pensionistas, trabalhadores e empregadores.
Hoje, o sistema financeiro conta com aproximadamente 17 milhões de pessoas com contratos ativos de empréstimos salariais vinculados ao INSS. Quase um milhão de contratos salariais são assinados todos os meses. Os contratos ativos somam mais de 350 bilhões de reais. Os novos tetos e pisos tarifários, se validamente aprovados, só valerão para os contratos futuros.
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito em que o valor das parcelas é descontado diretamente do seu salário, folha de pagamento ou benefícios de aposentados, pensionistas, funcionários públicos ou militares.
Dito isso, parte da renda fica comprometida antes mesmo de o dinheiro chegar às contas pessoais, o que exige um bom planejamento financeiro.