Em agosto passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação da vacina e agora está disponível ao público
Vacina Mpox: começa vacinação contra a ‘varíola dos macacos’
Nesta segunda-feira (13), começa a aplicação da Vacina Mpox, uma campanha de vacina contra a “varíola dos macacos”.
Segundo o Ministério da Saúde, na primeira fase da campanha, a imunização terá como foco grupos vulneráveis a doenças graves, como pessoas vivendo com HIV/Aids e profissionais de laboratório que trabalham em áreas expostas ao vírus.
Veja como será a vacinação da Vacina Mpox para a “varíola dos macacos”
São cerca de 47 mil doses à disposição da população no Programa Nacional de Imunização (PNI), que orienta que todos recebam duas doses. Ainda de acordo com a pasta, num primeiro momento, este público-alvo seguirá as seguintes recomendações:
No caso de vacina viral pré-exposição, receberão as seguintes doses:
- Estado imunológico das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PLWHA) é determinado por uma contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses [uma condição que torna o sistema imunológico vulnerável a certas infecções]. Segundo o Ministério da Saúde, esse público representa atualmente cerca de 16 mil pessoas em todo o país;
- Profissionais de laboratório de 18 a 49 anos que trabalham diretamente com ortopoxvírus [família de vírus da varíola dos macacos] em laboratórios de nível de biossegurança 3 (BSL-3).
No caso de vacinação após exposição ao vírus, receberão a vacina Mpox as pessoas que tiveram contato direto com fluidos corporais e secreções de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas de terem dióxido de enxofre é classificada como de risco alto ou moderado, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde.
Em ambos os casos, quem já foi diagnosticado com Mpox ou apresenta lesões suspeitas no momento da vacinação não deve ser vacinado. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, as doses serão enviadas de acordo com o andamento da vacinação e as exigências dos estados e do Distrito Federal. Além disso, para a vacinação pré-exposição, recomenda-se um intervalo de 30 dias a partir de qualquer vacinação anterior. No cenário pós-exposição, onde seu principal objetivo é interromper a transmissão, sua aplicação é recomendada independentemente de qualquer administração prévia de imunobiológicos.
Imunização começa 6 meses após aprovação da vacina
Em agosto passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação da vacina, batizada de Jynneos/Imvanex. A medida era válida por seis meses, mas quando venceu o prazo de fevereiro, a pedido do ministério, o órgão estendeu a isenção de registro para que a pasta pudesse importar e usar no Brasil o imunizante produzido pela empresa bávara Nordic A/S.
A vacina é adequada para adultos com 18 anos ou mais e tem prazo de validade de até 60 meses quando armazenada entre -60°C e -40°C. O período estendido de isenções temporárias e especiais é válido por seis meses e se aplica apenas ao Ministério da Saúde.
No Brasil, segundo os últimos dados disponíveis, foram notificados 50.803 casos suspeitos de Mpox. Entre eles, 10.301 casos (20,3%) foram confirmados, 339 casos (0,7%) foram suspeitos, 3.665 casos (7,2%) foram suspeitos e 36.498 casos (71,8%) foram excluídos.
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