setembro amarelo

Especialista explica cuidados com saúde mental de crianças e adolescentes

Saiba onde buscar atendimento psicológico na cidade.

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26 de setembro de 2020
Ninho Digital

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens. O período, marcado pelas transições hormonais e corporais, deve ser acompanhado por pais e responsáveis, sempre atentos aos sinais apresentados pelos filhos.

Especialista explica cuidados com saúde mental de crianças e adolescentes
Durante o mês de setembro, instituições fizeram campanhas contra o suicídio

“É importante acolher e ouvir o adolescente e os familiares atentamente, mostrar empatia e respeito, além de não fazer julgamentos. Falar com o paciente sobre questões relacionadas ao suicídio, depressão e demais ações de saúde mental pode ajudá-lo a se sentir mais seguro e confortável para conversar sobre assuntos que lhe causam incômodo”, explica a psicóloga Marleide Oliveira.

Problema recorrente entre os jovens, a automutilação é um sinal de alerta dado por quem, muitas vezes, pensa em tirar a própria vida. Uma mãe de 53 anos conta que o filho, um jovem de 17 anos, tentou cortar os pulsos e foi atendido pelo Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), em Fortaleza. “Foi um desespero, uma tristeza muito grande, mas felizmente ele sobreviveu. Ele sofre de depressão, ansiedade e síndrome do pânico. Depois dessa tentativa de suicídio, ele foi imediatamente atendido pelos psiquiatras e psicólogos do Hospital de Saúde Mental e agora meu filho está tomando medicação apropriada e tendo acompanhamento psicológico que o deixa bem mais estabilizado”, detalha.

Conforme a especialista, não existe uma única causa ou razão para o suicídio. “Ele resulta de uma interação de vários fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais e ambientais e inclui alguns aspectos que variam em graus crescentes de intensidade e gravidade”, explica.

A coordenadora do Serviço de Psicologia do HSM, Juliana Bezerra, os casos, frequentemente, estão associados a situações anteriores, os gatilhos mentais. Problemas na escola, fim de relacionamento, mortes ou divórcios na família. “É importante identificar esses comportamentos e estar atento a sinais como afastamento dos familiares e amigos, dificuldade com o sono, queda no rendimento escolar, comentários autodepreciativos. É necessário, também, entender as circunstâncias que influenciam ações autodestrutivas e estruturar intervenções eficazes”, conta.

ONDE ENCONTRAR SUPORTE PSICOLÓGICO EM FORTALEZA?

NAMI- UNIFOR (gratuito)
Telefone: (85) 3477-3643 e 3477-3644
E-mail: namispa@unifor.br / WhatsApp: (85) 9.9210-2924

CLÍNICA ESCOLA DA UFC (gratuito)
Endereço: Rua Waldery Uchôa, 3, no bairro Benfica
Telefone: (85) 3366-7690

CLÍNICA ESCOLA DA UECE (gratuito)
Endereço : Av. Dr. Silas Munguba, 1700 – Campus Itapery (ao lado do bloco P)
Telefone: 3101-9981

INSTITUTO SHERPA (gratuito)
Endereços: Av. Viena Weyne, 1167 – Lago Jacarey; Av. Antônio Sales, 1885, sala 203, Joaquim Távora
Telefone: 3271-0564

INSTITUTO BIA DOTE (gratuito)
Endereço: Av. Barão de Studart, 2360 – 1106 – Aldeota, Fortaleza
Telefone: (85) 3264-2992

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