Foram 209 queimadas no mês passado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
Ceará tem 3º agosto com mais queimadas dos últimos 10 anos
O segundo semestre é marcado pelo aumento das queimadas no Ceará. Um fator que colabora com a propagação dos incêndios são os ventos fortes, comum nesta época do ano.
Uma faísca na vegetação seca agravada pela incidência dos raios solares e dos ventos fortes. Esses são ingredientes suficientes para provocar um incêndio de grandes proporções. A descrição se aplica bem ao estado do Ceará, que tem quase 90% do território coberto pela caatinga.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, o pico de queimadas costuma ser em novembro no Ceará. No entanto, em agosto foram 209 queimadas ao longo dos 31 dias, o que representa o 3º maior índice da década, atrás apenas dos anos de 2016 (286) e 2012 (267).
Até o final do ano, tanto a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), quanto o Corpo de Bombeiros alertam para a continuidade dos ventos fortes e o aumento das queimadas em todo o estado.
Por conta do cenário, o governo do Estado decretou, pela primeira vez na história, estado de emergência ambiental visando o combate a incêndios florestais, principalmente em unidades de conservação.
Prevenção
Os bombeiros chamam a atenção para medidas simples que podem evitar o surgimento de focos de incêndio de grandes proporções, como a limpeza e queima controlada nas áreas de foco de incêndios em áreas de domínios das ferrovias, das rodovias pavimentadas federais, estaduais e municipais e das estradas vicinais. Mas atenção: a queima deve ser realizada no final do período chuvoso, com a assistência de brigadas contra incêndios, de forma a permitir a queima rápida da massa seca e a rebrota da vegetação, que serve de barreira para novos focos.
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