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Empresas do Nordeste crescem 45% com reabertura da economia

Foto: Reprodução / TV Cidade

De 532.526 mil empresas em funcionamento no Nordeste, 45% tiveram impacto positivo durante a pandemia do novo Coronavírus na região. O dado corresponde à segunda quinzena de agosto e foi divulgado em outubro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior crescimento entre as cinco regiões brasileiras.

Conforme Flávio Magheli, coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas, a pesquisa buscou avaliar a situação das empresas em relação ao período pré-pandemia e depois acompanhá-las ao longo dos últimos três meses. Com a reabertura gradual, os empresários notaram os impactos cada vez menos negativos. “Mas os municípios tiveram ações diferenciadas e, apesar de avançarem no movimento de abertura, muitos ainda operam com controles e restrições de horário ou capacidade”, explica.

No mesmo período, 24,7% das empresas tiveram impactos negativos e 30,3% tiveram efeitos pequenos ou inexistentes. “Diversas atividades voltaram a operar no Nordeste desde comércio de rua, transporte intermunicipal, além de ampliação dos horários de funcionamento”, complementa o coordenador.

BRASIL: 9 em cada 10 empresas mantiveram empregos

Quanto ao pessoal ocupado, desde o início da série, a maior parte das empresas buscou manter os funcionários. Na segunda quinzena de agosto, 85% das empresas em funcionamento (2,9 milhões) mantiveram o número de colaboradores em relação à quinzena anterior; 8,1% indicaram redução; e 6,3% (218 mil) ampliaram o quadro.

Entre as 280 mil empresas estimadas que demitiram, 56,8% reportaram que diminuíram em até 25% seu pessoal, com destaque para as empresas de menor porte (55,8%).

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A realização de campanhas de informação e prevenção, e a adoção de medidas extras de higiene seguem como as principais iniciativas para enfrentar a pandemia, sendo adotadas por 93,1% das empresas. Outras 28,6% alteraram o método de entrega de produtos ou serviços; 25,7% adotaram o trabalho remoto; 20,1% anteciparam férias dos funcionários; e 23,8% adiaram o pagamento de impostos.

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