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Exportação do mel cearense cresce 35% em 2020

Setor produtivo também comemora o aumento na demanda

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18 de outubro de 2020
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Na contramão de muitas culturas afetadas durante a pandemia do Coronavírus, a produção de mel no Ceará segue o caminho reverso, com aumento de 20% na safra do ano, em comparação com 2019, quando os agricultores colheram 2.700 toneladas. As exportações cresceram 35% entre janeiro e setembro de 2020.

Exportação do mel cearense cresce 35% em 2020
As principais regiões produtoras do mel são Cariri, Baixo Jaguaribe, Sertões do Inhamuns e Crateús, e Sertão Central

“O crescimento das vendas do mel produzido aqui para o exterior foi uma boa surpresa, que pode ser explicada pela busca da população por uma alimentação mais saudável”, afirmou o secretário executivo do Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (Sedet), Sílvio Carlos Ribeiro.

O setor produtivo também comemora o aumento na demanda de mel, o que favoreceu o aumento do preço do quilo do produto, passando de R$ 4,50 em maio de 2019 para os atuais R$ 8,00. “O valor de venda do quilo do mel pode chegar até R$ 9,00 devido a alta procura nesse período onde as pessoas buscam alternativas naturais que fortalecem o sistema imunológico”, comemora o presidente da Federação da Apicultura do Ceará (Face), Irineu Fonseca. “As chuvas registradas no primeiro semestre deste ano foram bem melhores que nos últimos seis anos quando a produção foi duramente afetada pela estiagem”, explica o presidente.

PRINCIPAIS REGIÕES

As principais regiões produtoras do mel são Cariri, Baixo Jaguaribe, Sertões do Inhamuns e Crateús, e Sertão Central. Quando detalhamos a produção por municípios, destaque para Parambu, Cariús, Pedra Branca, Tabuleiro do Norte e Jaguaribe.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019 o mel foi 10º produto exportado do agronegócio cearense. “O Ceará tem exportado, entre US$ 4mi a 7 milhões nos últimos 5 anos. A produção sofreu com os recentes anos de seca no Ceará, reduzindo a produção e as exportações”, pondera o engenheiro agrônomos da Sedet, Sérgio Baima. Porém, segundo ele, a expectativa do setor é que o produto volte a alcançar uma posição de destaque entre os produtos exportados.

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