Candidato do PCdoB apresentou suas principais propostas no Ceará no Ar
Professor Anízio pretende descentralizar a distribuição de renda da Capital
O Professor Anízio Melo (PCdoB) esteve nos estúdios da TV Cidade para a série de entrevistas realizadas pelo Ceará no Ar com os candidato à Prefeitura de Fortaleza.

Natural do Rio de Janeiro, Anízio vive no Ceará há 40 anos e participa ativamente de movimentos de esquerda. Sobre as pautas de educação vindas de governos anteriores, Anízio relata que a valorização do professor tem sido tratada com descaso. “O Governo Federal quis acabar com o Fundeb, mas não conseguiu. No ponto de vista do Governo Estadual tivemos nos últimos anos um avanço, mas este ano o governo acabou não respeitando nosso piso salarial”, ressaltou.
Anízio também falou sobre seu diálogo com o Governo Bolsonaro caso seja eleito. “Nós defendemos a Constituição de 1988. E nela a relação entre os poderes é bem colocada: é uma relação republicana. Essa relação se constitui de uma parceria entre o Governo Federal, Estadual e Municipal para o bem de todos. Nós vamos manter o contato com a União para o benefício da cidade, vamos encontrar pontos de unidades, mesmo sendo oposição”, esclareceu ele.
O candidato também pontuou suas ideias sobre a distribuição de recursos entre os bairros mais pobres e mais ricos. “Nós vivemos em uma cidade considerada uma das mais desiguais do mundo. Aqui em Fortaleza, de 120 bairros, há dez bairros que concentram a maior parte da riqueza e nós temos que inverter essa lógica. A geração de emprego e renda tem que ficar prioritariamente com a nossa massa trabalhadora. Precisamos levar a possibilidade de crescimento para as regiões mais pobre. Tem que garantir renda para o microempreendedor, tudo tem que ser pensado para além da Beira-Mar. Não temos apenas que reformar só o calçadão da orla, temos que reformar as calçadas das casas mais pobres também”, salientou.
Na área da saúde, Anízio ressaltou a importância de se criar consórcios para pensar na saúde além dos hospitais. A saúde vem do saneamento também. E garantir concurso público na área e fortalecer sempre o SUS”, disse.
Com relação à segurança pública, o candidato se mostrou contra a militarização da Guarda Municipal: “Segurança não se resolve com militarização, se resolve com ocupação dos espaços públicos, com educação, com lazer, com esporte. A Guarda Municipal tem que ocupar esses espaços públicos. Para além disso, entendemos que essa política tem que ser conjunta com o Governo do Estado”, esclareceu.
A entrevista completa você pode conferir no vídeo:

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