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Cerca de 45% do que é pago na conta de energia é de tributos

Foto: Divulgação

Cada vez mais os brasileiros têm buscado alternativas para economizar na conta de energia. Seja não usar o ferro de passar ou não utilizar o micro-ondas, ou então deixar as luzes acesas apenas quando for essencial. Enfim, as medidas para reduzir a conta são muitas.

Indispensável para a vida de muitos, fundamental para a atividade econômica, a energia elétrica pesa no bolso de muitos brasileiros que reclamam do valor pago mensalmente, 

O que a maioria da população não sabe é que os impostos fazem com que a energia seja tão cara no Brasil. A informação é de pesquisa realizada pelo Ibope, em parceria com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Cerca de 45% do que é pago na conta de energia é de tributos. O ICMS se destaca como o mais pesado deles, dinheiro que fica com os estados. Mas existem ainda outros encargos embutidos nas contas, como explica o presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia (Abradee), Marcos Madureira.

“Nós temos subsídios para consumidores de baixa renda, que permite que esses consumidores possam quitar suas dívidas. Existem subsídios para as empresas, entre outros”, explica.

São diversas as fontes que fazem com que a energia chegue nas tomadas e pese cerca de 35% na fatura. Dados do Ministério de Minas e Energia mostram que 63% vem de hidrelétricas e 9,3% vem da eólica, produzida pela força dos ventos.

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Outra fonte é o sol, ainda pouco aproveitado no Brasil, que participa com discretos 1,4%. Mas uma realidade que segue em transformação no Ceará. O Estado já ultrapassou a marca de 7 mil sistemas de energia solar instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Mas apesar de todas essas fontes, segundo Marcos Madureira, presidente da Abradee, a energia cara e poluente, produzida por termelétricas, é que dá segurança ao sistema. Elas são movidas por combustíveis fósseis como carvão e óleo diesel.

“É claro que a energia eólica e solar é mais barata, mas a energia vinda das termelétricas ainda é indispensável nos tempos de hoje”, explica.

Ainda sobre a pesquisa feita pelo Ibope, em parceria com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, 28% dos brasileiros acreditam que a conta poderia ser mais baixa, se houvesse concorrência no setor.

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