Os riscos de ter dentro de casa um botijão de gás clandestino vão além dos perigos de explosão e vazamento, que provocam acidentes. As revendas não autorizadas também complementam o leque de danos que essa ação pode causar.
É muito importante que o local escolhido pelo consumidor para pedir o botijão não seja em comércios informais, já que além da possibilidade de terem menos gás que o indicado, os vasilhames necessitam de manutenção constante e as empresas clandestinas não têm capacitação dentro das normas estabelecidas pela ABNT.
Conforme Jorge Medeiros, representante do Sindicato Nacional das empresas distribuidores da GLP, é comum que os distribuidores clandestinos peguem um botijão normal de 13 quilos e dividam o conteúdo em dois vasilhames, deixando cada um com 6,5 quilos, adulterando a quantidade de GLP e vendendo ao consumidor como se fosse um botijão de gás cheio. Ferrugem, amassados, pintura em más condições, roscas danificadas são alguns dos principais problemas encontrados em botijões repassados por revendas não autorizadas.
A comercialização do GLP no Brasil deve seguir o que estabelece a Resolução ANP nº 18/2004. A revenda ilegal de gás de cozinha é considerada crime contra a ordem econômica, previsto no Código Penal.
Confira algumas dicas de segurança na hora de comprar o gás:
– Abasteça o botijão somente com empresas credenciadas.
– O botijão deve ter o peso certo.
– O botijão deve ter o lacre e o rótulo de segurança.
– Fique sempre de olho na validade da mangueira e do regulador de pressão, use apenas produtos com certificação do Inmetro (NBR).