Mesmo o Brasil apresentando um registro de quase 13 milhões de desempregados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há um setor que manteve saldo positivo no número de contratações. Trata-se do setor de farmácias.
As contratações na área, no período entre abril e agosto de 2020, foi de 0,70% a mais que o registrado em igual época do ano passado.
Com relação ao faturamento, os números também são comemorados. As farmácias registraram um crescimento de 7,74% nas vendas do primeiro semestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. As lojas do setor movimentaram R$ 27,4 bilhões entre janeiro e junho, contra os R$ 25,4 bilhões de 2019. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP) e divulgados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), cujas afiliadas respondem por 45% das vendas de medicamentos no varejo do País.
Entre janeiro e junho, as vendas gerais de medicamentos totalizaram R$ 18,87 bilhões, um incremento de 9,08% sobre o mesmo período anterior. As principais categorias que influenciaram o resultado do semestre foram os medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs) e os genéricos. O comércio de MIPs cresceu 20,79%, movimentando R$ 5,20 bilhões. O outro segmento registrou R$ 3,13 bilhões em vendas, um avanço de 8,09%.
Já os não medicamentos – itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos – geraram uma receita de R$ 8,58 bilhões e registraram uma evolução de 4,91%.
Ao todo, mais de 1,32 bilhões de unidades foram comercializadas e o volume de atendimentos ultrapassou os 438 milhões. O número de funcionários e colaboradores nas farmácias passou de 129.432 para 130.317, dos quais 25.152 mil são farmacêuticos.