A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, teria apresentado uma “resposta robusta” entre pessoas com mais de 55 anos, revelou o jornal britânico “Financial Times”.
Conforme a publicação, os resultados apresentaram uma eficácia similar àqueles que têm entre 18 e 55 anos e os dados oficiais serão divulgados em breve em “revistas científicas”. A boa notícia é que os mais velhos também conseguem ativar os anticorpos protetores e as células T, assim como os mais jovens.
Apesar da notícia ser positiva, ainda deve ser vista com cautela, já que não se sabe ainda a eficiência da vacina em sua totalidade porque a fase três de testes – a última etapa – ainda está em andamento em diversos países. No Brasil, por exemplo, uma vacina para ser distribuída em larga escala precisa da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Oxford e a AstraZeneca já entraram com um pedido de registro de urgência na Agência Europeia de Medicamentos (EMA), assim como as desenvolvidas pela empresa alemã BioNTech e a Pfizer e pela norte-americana Moderna. A vacina britânica é apontada como uma das mais promissoras do mundo.
Conforme dados da Universidade Johns Hopkins, já são mais de 43,1 milhões de casos de Covid-19 registrados desde janeiro no mundo, com 1.154.703 óbitos.