Dando continuidade às entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Fortaleza, a jornalista Bianca Saraiva recebeu nos estúdios do Jornal da Cidade, o deputado federal Capitão Wagner (Pros), que falou sobre alguns pontos da campanha eleitoral.
Sobre o clima da campanha que esquenta a cada semana, a cada nova pesquisa de intenção de voto e a proximidade com o dia das eleições, Wagner falou que quer debater com Sarto e não com Ciro Gomes. “Quero debater com o Sarto que é o candidato do Ciro Gomes, não debater com o governador nem com o prefeito, que eles não são candidatos a nada. Eu tenho que debater com quem vai discutir a cidade de Fortaleza”, afirmou Capitão Wagner.
O candidato do Pros disse que vai construir escolas cívico militares, caso seja eleito prefeito de Fortaleza. “Nossa ideia é implementar 20 escolas cívico militares na cidade de Fortaleza. Todo pai hoje sonha em ver seu filho em uma escola que a disciplina funcione, com educação de qualidade e que tenha excelentes resultados”, disse o candidato do Pros.
Questionado se ele é ou não o candidato do presidente Jair Bolsonaro, Wagner disse que era uma pergunta que deveria ser feita ao presidente. “Essa é uma pergunta que deve ser feita a ele, hoje de manhã ele mandou uma mensagem para mim comemorando o resultado da pesquisa, que nos coloca mais uma vez em primeiro lugar e o presidente da República sem sombra de dúvidas é um grande eleitor. O prefeito da cidade de Fortaleza não pode ser inimigo de Brasília, porque é de Brasília que vem 49% dos recursos que são utilizados para gerir a cidade, se eu sou inimigo do presidente, dos ministros, eu posso gerar um mau estar”, falou Capitão Wagner.
O postulante ao paço municipal também falou sobre as falas do governador Camilo Santana, que o acusa de liderar os dois motins de policiais no estado do Ceará, que causou grande sensação de pânico em toda a população cearense. “Tivemos mais de 50 decisões judiciais favoráveis a nossa campanha contra a campanha do candidato dos Ferreira Gomes. O governador está querendo me chamar para um rinque que eu não quero participar. O candidato dos Ferreira Gomes é o Sarto, é com ele que eu quero debater a cidade de Fortaleza”, afirmou Capitão Wagner.
O candidato falou que no período do motim dos policiais tentou ter uma reunião com o governador Camilo Santana, mas não obteve êxito. “Tentei uma reunião com o governador Camilo Santana, trouxe uma bancada de deputados federais e senadores de Brasília, para tentar intermediar, mas infelizmente o governador não quis conversa”, finalizou o candidato do Pros.
Capitão Wagner também falou sobre uma de suas promessas de campanha que é zerar as filas de exames, consultas e cirurgias em apenas 5 meses após a posse, caso seja eleito. “Para que a gente possa cumprir essa proposta de campanha vai ser preciso enxugar a máquina pública, ela é super inchada, nós temos 72 estruturas orçamentárias, 51 secretarias e fundações que consomem recurso público. Vou te falar, 48% do orçamento é para pagar folha salarial, 41% é para manter essa máquina pesada, 4% para pagar juros e apenas 7% é utilizado para investir em saúde, segurança e educação”, garantiu Wagner.
Questionado sobre um possível novo lockdown, caso seja eleito, Capitão Wagner disse que essa decisão não cabe ao prefeito. “Essa decisão não pode ser do prefeito, tem que ser de uma equipe de técnicos, que verifiquem as informações coesas, que possa nos dar uma garantia que de fato está acontecendo uma nova onda, por enquanto essa segunda onda não chegou em Fortaleza”, finalizou o candidato do Pros.
Confira a entrevista no Jornal da Cidade, da TV Cidade:
Veja+:
Paula Colares pretende construir 5 novos hospitais em Fortaleza
“A saúde da capital não vai bem, fizemos menos do que poderíamos fazer”, diz Sarto
“Claro que faz falta o apoio do governador”, diz Luizianne Lins
“Fortaleza investe 25% em educação, queremos elevar para 30%”, afirma Anízio
“Eu nunca fui o candidato do Bolsonaro”, diz Heitor Freire
“Sou a favor da prisão dos candidatos que estão fazendo aglomeração”, diz Célio Studart
Renato Roseno garante relação institucional com Bolsonaro, caso eleito
“Quero estar no executivo para executar as políticas públicas”, diz Heitor Férrer