Ter ou não ter um cachorro?
Às vezes, um filhotinho em um espaço de “Pet Shop” desperta na gente vontade de ter um cachorro, de levá-lo para casa, de cuidar dele e de enche-lo de carinho. Mas esse momento de doçura dura pouco. Esse momento acaba até no mesmo dia em que o filhotinho chega ao nosso lar.

O que acontece é que algumas pessoas se desesperam quando veem aquele filhotinho fofo, peludo, carinha de anjo… (risos), começando a fazer xixi, morder, chorar e fazer cocô em todo lugar da casa. Ressalto que muitas coisas boas vêm com esse filhote, mas há uma responsabilidade embutida!
Aí, eu pergunto: Ter ou não ter um doguinho (cachorro)? Eis a questão! A meu ver, parece simples responder, não é?! Mas na prática não é bem assim…
Posso listar algumas das causas mais comuns de “arrependimentos” e reclamações que ouço dos donos que querem devolver ou dar seus cachorrinhos.
“Comprei para dar de presente ao meu filho, mas ele não cuida”
Você acha que uma criança ou um adolescente vai assumir toda a responsabilidade com o pet? Eles podem ser uma ótima companhia para os bichinhos, mas precisarão aprender com alguém mais experiente como cuidar do seu animal.
“As maiores responsabilidades vêm agora”
O pet precisa ser alimentado, banhado, educado, escovado, fazer exercícios e receber muito carinho. Essas são as tarefas básicas para quem quer ter um bicho de estimação. Por isso, sabemos que, se um pai dá ao filho um animal, ambos têm a responsabilidade de cuidar. Depois, não vale reclamar!
“Nossa! A casa está cheia de pelos, e agora?!”
Praticamente todos os cachorros soltam pelos, umas raças soltam mais do que outras. Inclusive, é uma doce ilusão achar que os pelos longos caem mais que os pelos curtos. Na verdade, os curtos caem mais e são difíceis de limpar. Diante de uma situação dessas, problemas alérgicos podem surgir e será necessário avaliar qual decisão tomar com a família.
Contudo, é importante destacar que a queda dos pelos acontece em momentos particulares, por exemplo, em épocas mais quentes os pelos tendem a cair mais, fazendo com que o pet necessite de escovação com mais frequência.
Isso, porém, não deve ser um motivo para abandonar o cachorrinho ou devolvê-lo… é fundamental levar em consideração as adaptações e os ajustes… Você devolveria uma planta por cair muitas folhas no quintal?
Temos que pensar nos sentimentos dos bichos e também no amor para com eles, não podemos apenas deixá-los.
Faça uma boa escovação duas vezes por semana nesses períodos de troca de pelo. Essa dinâmica servirá também para estreitar a relação entre vocês (risos), pet e humano.
“O peludinho late e chora de noite por ficar sozinho! Por que choras, totó?!”
Quem gosta de ficar sozinho? Eu, Tchali, não gosto e nem o cachorrinho. Tudo isso pode ser evitado, estudando melhores formas de onde seu cachorro irá ficar, dormir, passar maior parte do tempo. É preciso passar por um processo de adaptação, lembrando que estou falando de filhotes.
Os cachorros são seres vivos, animais sociáveis, eles vivem em grupos… Por isso, o responsável pelo cachorro deve dedicar um tempo específico para o animalzinho com brincadeiras, cuidados, educação, estreitando os laços com seu querido pet.
Caso não tenha essa dedicação, estude raças que possam conviver com você mais tempo fora de casa, mas isso é assunto para os próximos podcasts.
Se o seu cachorrinho fica sozinho e não para de latir, incomodando, dessa forma, os vizinhos, saiba que a responsabilidade é sua, seja educado com ambos e busque maneiras de entreter e distrair seu cãozinho.

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