A vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer é mais de 90% eficaz em proteger as pessoas contra o coronavírus que um placebo, de acordo com uma análise preliminar feita por um comitê de monitoramento independente.
A primeira análise dos testes, que ainda estão em andamento, é uma pequena amostra da possível performance da vacina no “mundo real”. O imunizante é um dos quatro que estão nos estágios finais de testes nos Estados Unidos e é desenvolvido em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech.
Este é o indício mais forte até agora de que a busca sem precedentes para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus possa ser bem sucedida, quebrando todos os recordes científicos de velocidade de desenvolvimento de um imunizante.
O ensaio clínico da fase 3 começou em 27 de julho e inscreveu 43,5 mil participantes até o momento. Desses, 38,9 mil receberam uma segunda dose da vacina candidata em 8 de novembro de 2020.
A empresa estima que os dados de segurança após a segunda e última dose da vacina candidata — exigida pela orientação do FDA, agência do departamento de saúde dos Estados Unidos — estarão disponíveis na terceira semana de novembro.