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Vereador mais votado, Ronaldo Martins pede mudanças no sistema eleitoral

Parlamentar eleito agradeceu votos e citou dificuldades na disputa de 2020

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16 de novembro de 2020
Ninho Digital

O vereador eleito Ronaldo Martins (Republicanos) comemorou, nesta segunda-feira (16), o desempenho obtido na eleição para Câmara Municipal de Fortaleza. Em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação, o apresentador falou sobre a campanha e pediu que a Câmara Federal faça uma discussão sobre a reforma eleitoral.

Vereador mais votado, Ronaldo Martins pede mudanças no sistema eleitoral
Ronaldo Martins foi o vereador mais votado de Fortaleza

“Estou muito feliz de ter sido o vereador mais votado nessa eleição. Quero agradecer aos 31.840 mil votos que nos confiaram nessa eleição. E dizer da minha alegria em poder estar na Câmara para defender a família, para defender o trabalhador”, disse.

Em seguida, lembrou que foi a primeira disputa sem coligações. Elas continuam valendo para o cargo de prefeito, mas não existem mais para o Parlamento. “Eu acredito que a Câmara Federal, juntamente com o Senado, precisam sentar, precisam se debruçar sobre a questão da reforma eleitoral. O modelo que está não é viável”, comentou.

Ronaldo Martins foi o único candidato em Fortaleza a ultrapassar o quociente eleitoral de 29.849 votos. O procedimento é válido para as disputas proporcionais- vereadores, deputados federais e estaduais. O número indica quantos votos são necessários para se eleger um parlamentar. Para isso, é feita uma divisão total dos votos válidos pela quantidade de vagas na Câmara.

Veja mais: Veja a lista de vereadores eleitos em Fortaleza

Fim das coligações

Em entrevista à Agência Câmara, Rafael Nagime, do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, explicou que a mudança é uma oportunidade para o eleitor se aproximar da legenda, que escolhe nomes mais alinhados com a ideologia do grupo.

“A busca do fim da coligação é justamente contribuir para que o eleitor vote numa determinada ideologia e saiba que não estará dando seu voto para uma ideologia às vezes totalmente oposta, mas que simplesmente se juntou numa coligação por questões partidárias de momento”, explicou.

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