A taxa de rejeição de transferências e pagamentos por meio do Pix ficou entre 6,5% e 6,7%, segundo o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. O dado equivale a terça-feira (17), segundo dia de funcionamento do serviço. Na estreia, a taxa ficou em 9%.
De acordo com Campos Neto, a taxa de rejeição representa a inserção de dados incorretos ou várias tentativas de encontrar uma chave. Quando isso acontece, por medida de segurança, o sistema sai do ar.
Ainda segundo o presidente, é possível fazer transações sem chave, basta inserir os dados, como se faz na transferência do tipo DOC. A chave, no entanto, reduz a possibilidade de erro. “Entendemos que é um processo que vai avançar bastante nos próximos dias. Isso tende a melhorar à medida que as pessoas cadastrem mais chaves, os negócios usem mais chaves”, disse.
Campos Neto ainda defendeu a implantação do compartilhamento de dados e serviços bancários, com autorização dos clientes. “Dados têm valor no atingimento de metas das empresas. Quando você compra um guindaste para fazer uma obra ou compra um terreno para plantar, qualquer ativo que ajude uma empresa na produção e no resultado, você paga imposto. Quando produz dados, você não paga imposto”, afirmou.